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domingo, 31 de maio de 2015

Cuba: Congressistas estadunidenses em Havana - devemos eliminar o bloqueio.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Concordam em que há um crescente apoio bipartidário no Congresso para remover as restrições ao comércio, turismo e relações com Cuba.


Da esquerda para a direita, congressistas John Larson (Connecticut), Tom Udall (Novo México), Al Franken (Minnesota) e Raul Grijalva (Arizona). Photo: Yaimí Ravelo

QUATRO congressistas norte-americanos concordaram, quarta-feira, 27 de maio, em Havana, acerca da necessidade de levantar o bloqueio contra Cuba e continuar avançando no processo de normalização das relações entre os dois países.
“Temos que acabar com esta proibição (bloqueio) e encontrar uma ‘maneira pragmática’ de relacionarmo-nos, que beneficie ambos os povos”, garantiu o congressista do Estado do Arizona, Raul Grijalva, um dos membros da delegação que consiste em dois senadores e dois membros da Câmara dos Representantes, todos eles democratas, que chegaram no sábado, 23 de maio, ao nosso país.
Os legisladores referiram que ainda há muito trabalho a fazer no Capitólio para ver o fim das políticas de agressão que foram mantidas durante mais de meio século.
O senador do Novo México e líder do grupo, Tom Udall, afirmou que há um crescente apoio bipartidário aos projetos de lei para remover restrições ao comércio, as viagens e as relações com Cuba.
“Hoje, no Comitê das Relações Exteriores do Senado, a maioria dos democratas e dos republicanos são a favor de que seja levantada a proibição de viajar”, explicou.
O próprio Udall apresentou recentemente no Senado um projeto para pavimentar o caminho para a presença em Cuba de empresas das telecomunicações dos EUA.
“Sou otimista, embora pense que isso não vai acontece amanhã”, disse ele sobre a possibilidade de eliminar completamente o bloqueio.
Al Franken, um senador de Minnesota, garante que a maioria do povo americano apoia esse passo, como mostram as sondagens recentes. Inclusive na Flórida, disse ele, a maioria do público concorda com uma mudança na política em relação a Cuba.
“É uma ‘pequena minoria’ no Congresso a que defende a permanência do bloqueio”, concluiu.
OS DESAFIOS DA NORMALIZAÇÃO
O senador Udall salientou em seu discurso que Cuba e os Estados Unidos tinham feito “grandes progressos”, desde 17 de dezembro do ano passado, quando os presidentes Barack Obama e Raul Castro anunciaram a guinada nas relações entre os dois países.
Indicou que no dia 29 de maio é o prazo final para tornar efetiva a saída de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo internacional e expressou confiança de que “nas próximas semanas” se poderão tomar as medidas finais para restabelecer as relações e abrir as embaixadas.
Tal como observaram as autoridades de ambos os países, a partir desse ponto se abre um novo processo, muito mais longo e complexo, rumo à normalização das relações.
Dentre os temas a tratar para esta nova etapa, e os que Cuba vai propor, estão o levantamento do bloqueio, a devolução do território da Base Naval de Guantánamo, os programas de rádio e televisão ilegais e subversivos e as compensações pelos danos do bloqueio. Enquanto isso, os EUA têm avançado a ponto das compensações pelas nacionalizações realizadas no início da Revolução, que Washington se recusou a receber naquele momento.
A uma pergunta da imprensa sobre a questão de Guantánamo, o senador Al Franken disse que ainda “não estava sobre a mesa”. Acrescentou que ele foi pessoalmente crítico com essa prisão, que foi instalada ali, mas que relativamente à Base naval “será necessário adotar outras considerações”.
Granma também perguntou aos legisladores sobre a permanência dos programas de “mudança de regime”, que ainda recebem orçamentos milionários do Congresso.
Udall defendeu a maior parte dessas iniciativas, como parte dos esforços para “espalhar a democracia” dos Estados Unidos.
No entanto, ele disse que era crítico de alguns desses projetos, especialmente aqueles que buscam “minar governos” e disse que devem ser analisados, ​​à medida que progridem, para ver se estão tendo “um bom desempenho”.
Por sua parte, o congressista Grijalva disse que os intercâmbios culturais, artísticos e científicos são vitais para a normalização. Mas aqueles que tendem à subversão devem ser analisados ​​e postos de parte.
Nesse sentido, ressaltou as declarações do presidente Barack Obama, no caso de Cuba, que “não estamos no negócio da mudança de regime”.
John B. Larson, representante de Connecticut, lembrou em seu discurso de abertura a importância das medidas que foram tomadas nos últimos cinco meses. E lembrou as palavras do presidente John Kennedy, há décadas, dizendo que “embora nós não possamos pôr fim agora mesmo a nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo seguro para a diversidade”.
UMA VISITA PRODUTIVA
O objetivo desta visita foi o de promover a aproximação entre os dois países, nesta primeira fase do processo de normalização das relações através do comércio, turismo, telecomunicações e o intercâmbio cultural.
Os legisladores destacaram as reuniões produtivas com funcionários do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, Relações Exteriores, Agricultura, com trabalhadores independentes de pequenas cooperativas e investidores de países estrangeiros.
Grijalva disse que enquanto houverem mais trocas desse tipo, mais se poderá avançar na normalização das relações.
Udall identificou duas áreas-chave nas quais os dois países podem fazer um rápido progresso na cooperação: a conservação ambiental e os intercâmbios culturais.
Nesse sentido, pôs em destaque o potencial da Ciénaga de Zapata, um dos lugares visitados, e disse que espera ver mais visitantes norte-americanos lá.
Também destacou os laços entre artistas norte-americanos e cubanos que propiciou a Décima Segunda Bienal de Havana.
"Esse tipo de coisas ajuda a quebrar barreiras", garantiu.
#granma.cu

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Samuel

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