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sábado, 13 de junho de 2015

Moçambique em alerta máximo sobre ameaça da Renamo.

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Presidente Filipe Nyusi. ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP

O governo de Moçambique está em alerta máximo após ameaças da oposição, a Renamo, que  pode retomar a luta armada para a mudança.

Os militares e a polícia reforçaram a sua presença na sexta-feira nas cidades de Nampula e Beira, em antecipação a qualquer tipo de violência.

A Renamo disse quinta-feira que usaria a força para impor seu governo nas províncias em que venceu as eleições.

Na quinta-feira, a Renamo prometeu usar a força para instalar seu governo nas províncias do centro e norte, com a criação de uma unidade de polícia e a redistribuição dos seus militares.

O Parlamento moçambicano tinha optado por ficar fora do debate sensível da Renamo em favor da autonomia para as províncias e a descentralização do poder.

A Renamo e a Frelimo no poder já travaram uma guerra de 16 anos que terminou em 1992, na qual se estima que um milhão de pessoas morreram.

Um tempo recorde

A Renamo quer governar as províncias onde venceu na votação presidencial de outubro.

A maioria de seu apoio vem do norte e do centro do país.

A Renamo anunciou na quinta-feira durante a sua Sessão Ordinária do Conselho Nacional que tinha pessoal de combate em todo o país, que poderia contrariar a Frelimo se o governo bloquear o impulso para a autonomia das províncias.

"A disponibilidade de pessoal é para se defender e nós avisamos a Frelimo para não usar qualquer tipo de força para criar agitação nas zonas da Renamo," a Radio VOA citou o porta-voz da Renamo José Manteigas como o relator.

"No caso de o governo usar a força para combater os nossos militares, que estarão disponível para responder em tempo recorde", a estação citou o Sr. Manteigas como que proferiu esse comentário.

O Presidente Filipe Nyusi, sem mencionar a Ranamo, reiterou a sua disponibilidade para se reunir com os líderes da oposição e representantes da sociedade civil para o diálogo.

"É difícil de acreditar que a Renamo fez esses pronunciamentos", disse o Secretário-Geral da Frelimo Eliseu Machava.

#africareview.com



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Samuel

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