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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Angola: O General Traoré da Guiné-Conacry em conversações no Estado-Maior.

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Fotografia: Lucas Neto | Angop

“Angola é o parceiro ideal para ajudar a Guiné Conacri na modernização do seu exército”, afirmou ontem em Luanda o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas daquele país, Namory Traoré.
Discursando na abertura das conversações oficiais entre as delegações do Estado-Maior General dos dois países, Namory Traoré disse contar com Angola para ajudar o seu país a constituir um grande exército.
Namory Traoré lembrou que a Guiné Conacri está a desenvolver um processo de reformas no exército e que a prioridade recai para a formação de quadros, no aspecto logístico e no apetrechamento das unidades com equipamentos modernos. O general de divisão reconheceu o grande poder militar de Angola, fruto da experiência adquirida durante o longo período de guerra. Esta realidade, disse, tornou Angola possuidora dum grande exército.
Angola acolhe desde 2012 soldados das Forças Armadas da Guiné para formação. 

“Estes quadros dão uma inteira satisfação ao comando militar da Guiné Conacri e isto significa que o nosso Presidente Alpha Condé tem inteira confiança nas Forças Armadas Angolanas”, acrescentou o general, defendendo acções conjuntas, cooperação e troca de informações entre os países para fazer face às ameaças de terrorismo.

O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general de exército Geraldo Sachipengo Nunda, lembrou que a Guiné Conacri albergou muitos nacionalistas angolanos nos primeiros anos da luta de libertação de Angola. Referindo-se aos conflitos no mundo, o general Geraldo Sachipengo Nunda falou da convivência das velhas e novas ameaças com o terrorismo e as armas de destruição em massa. Além disso, indicou como ameaças as pandemias, a disputa por matérias-primas e por recursos naturais, as tensões fronteiriças entre Estados, as pressões migratórias, os radicalismos étnicos e religiosos e o crime organizado.

O chefe do Estado-Maior General das FAA referiu que hoje se assiste a “guerras assimétricas” e  transnacionais, em que as fronteiras estabelecidas pelos Estados deixaram de desempenhar qualquer papel, sendo ignoradas pela violência entre grupos não estatais. Por outro lado, disse, os actos de guerras e os actos criminosos tendem a ser indiferenciados, sem perspectiva de um desfecho definitivo, no tempo e no espaço. Exemplo claro, acrescentou o general Nunda, são a Al Shabab, na região do Corno de África, com raízes na Somália mas que realiza acções nos países vizinhos, e o Boko Haram, na África Ocidental, que começou na Nigéria há dois anos e hoje realiza acções violentas nos Camarões, no Chade e no Níger. A delegação militar da Guiné Conacri fica em Angola até segunda-feira. Ontem visitou o Comando dos três ramos das FAA. Hoje visita a 101ª Brigada de Tanques do Exército, na Funda, o Instituto Superior Técnico Militar e a Escola Superior de Guerra. Amanhã a delegação é recebida pelo ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, e visita o Comando da Academia Militar da Força Aérea Nacional, em Benguela. Na sexta-feira desloca-se à centralidade do Kilamba.
#jornaldeangola.sapo.ao

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Samuel

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