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domingo, 20 de setembro de 2015

Presidente cubano recebe o papa Francisco em uma visita de cortesia.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Raúl e o bispo de Roma têm agora uma conversação privada e depois trocarão presentes.



O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, general-de-exército Raúl Castro Ruz, recebeu a visita de cortesia do papa Francisco na tarde de domingo, 20 de setembro.
Raúl e o bispo de Roma têm agora uma conversação privada e depois trocarão presentes. Após a cerimônia, o Sumo Pontífice irá à Catedral de Havana, onde já está sendo esperado pelo povo no município de Havana Velha.
Em seu percurso para a Catedral, o povo está reunido nas ruas para cumprimentar Sua Santidade.

O papa Francisco visitou Fidel

Segundo Federico Lombardi a conversa entre o papa Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos.
MONSENHOR Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, afirmou em uma entrevista coletiva, neste domingo, 20 de setembro, que o papa Francisco teve um encontro com o líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, ao terminar a Santa Missa.
Segundo Lombardi a conversa entre Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos.
O Sumo Pontífice e Fidel trocaram presentes: o papa lhe entregou livros ao comandante-em-chefe e o líder cubano entregou a Sua Santidade um exemplar do livro Fidel e a religião, que neste ano completou o 30º aniversário de sua primeira edição.

“Muito obrigado a todos aqueles que se esmeraram para preparar esta visita pastoral”.

Expressou o Sumo Pontífice em suas primeiras palavras em Cuba. Texto na íntegra de suas palavras.
Photo: Roberto Suárez

Senhor presidente,
Distintas Autoridades,
Irmãos no Episcopado,
Senhoras e senhores:
MUITO obrigado, senhor presidente, por sua acolhida e suas atentas palavras de boas-vindas em nome do governo e de todo o povo cubano. Minha saudação também vai encaminhada às autoridades e aos membros do corpo diplomático que tiveram a amabilidade de estarem presentes neste ato.
Ao cardeal Jaime Ortega y Alamino, arcebispo de Havana, a monsenhor Dionisio Guillermo García Ibáñez, arcebispo de Santiago de Cuba e presidente da Conferência Episcopal, aos demais bispos e a todo o povo cubano, agradeço sua fraternal recepção.
Obrigado a todos aqueles que trabalharam com esmero para preparar esta visita pastoral. Gostaria de pedir-lhe, senhor presidente, que transmita meus sentimentos de especial consideração e respeito a seu irmão Fidel. Ao mesmo tempo, gostaria que a minha saudação chegasse especialmente a todas aquelas pessoas que, por diversos motivos, não poderei encontrar e a todos os cubanos dispersos pelo mundo todo.
Como o presidente expressou neste ano 2015 se celebra o 80º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas sem interrupção entre a República de Cuba e a Santa Sé. A Providência me permite chegar hoje a esta querida Nação, seguindo as pegadas indeléveis do caminho aberto pelas inesquecíveis viagens apostólicas que fizeram a esta Ilha meus dois predecessores, são João Paulo II e Bento XVI. Sei que sua recordação suscita gratidão e carinho no povo e as autoridades de Cuba. Hoje renovamos estes laços de cooperação e amizade para que a Igreja continue acompanhando e alentando o povo cubano em suas esperanças e em suas preocupações, com liberdade e com os meios necessários para levar o anúncio do Reino até as periferias existenciais da sociedade.
Esta viagem apostólica coincide, ainda, com o 1º Centenário da declaração da Virgem da Caridade do Cobre como Padroeira de Cuba, por Bento XV. Foram os veteranos da Guerra da Independência, encorajados por sentimentos de fé e patriotismo, os que pediram que a Virgem ‘mambisa’ fosse a padroeira de Cuba como nação livre e soberana. Desde então, Ela tem acompanhado a história do povo cubano, sustentando a esperança que preserva a dignidade das pessoas nas situações mais difíceis e levando a bandeira da promoção de tudo aquilo que dignifica o ser humano. Sua crescente devoção é testemunho visível da presença da Virgem na alma do povo cubano. Nestes dias terei ocasião de ir ao Cobre, como filho e peregrino, para pedir a nossa Mãe por todos seus filhos cubanos e por esta querida Nação, para que transite pelos caminhos de justiça, paz, liberdade e reconciliação.
Geograficamente, Cuba é um arquipélago que olha para todos os caminhos, com um valor extraordinário como “chave” entre o Norte e o Sul, entre o Leste e o Oeste. Sua vocação natural é ser ponto de encontro para que todos os povos se reunam em amizade, tal como sonhou José Martí, “acima da língua dos istmos e a barreira do mar” (A Conferência Monetária das Repúblicas da América, in Obras Escogidas II, Havana 1992, 505). Esse mesmo foi o desejo de são João Paulo II, em seu fervente apelo para “que Cuba se abra com todas suas magníficas possibilidades ao mundo e que o mundo se abra a Cuba” (Discurso na cerimônia de chegada, 21-1-1998, 5).
Há vários meses, estamos sendo testemunhas de um acontecimento que nos enche de esperança: o processo de normalização das relações entre dois povos, após anos de distanciamento. Esse processo é um sinal da vitória da cultura do encontro, do diálogo, do “sistema do acrescentamento universal… acima do sistema, morto para sempre, de dinastia e de grupos” (José Martí, ibíd.). Encorajo os responsáveis políticos para continuarem avançando por este caminho e desenvolver todas suas potencialidades, como prova do alto serviço que estão chamados a prestar a favor da paz e o bem-estar de seus povos, de toda a América, e como exemplo de reconciliação para o mundo todo.
Nestes dias, ponho sob a intercessão da Virgem da Caridade do Cobre, dos beatos Olallo Valdés e José López Piteira e do venerável Félix Varela, grande propagador do amor entre os cubanos e entre todos os homens, para que aumentem nossos laços de paz, solidariedade e respeito mútuo.

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Samuel

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