Para todos os jovens do Ocidente (Uma revisão ao conteúdo da carta do
Líder aos Jovens ocidentais)
O Líder da revolução islâmica do Irã, mais uma vez através de uma carta
se dirigiu sinceramente à juventude ocidental. A sua primeira carta que foi
lançada há dez meses teve muitas reflexões globais.
O eixo principal da primeira carta foi convidar os jovens a compreender
o Islã através de consultar o Alcorão e a tradição do Profeta do Islã. Ele
escreveu na primeira parte da sua carta: "Estou falando com vocês, sem
querer ignorar os seus países, mas porque o futuro de suas nação e píeses está
em suas mãos e têm mais sensibilidades perante a verdade e são mais
conscientes. Também não converso com os políticos e governantes, porque
acredito que eles conscientemente separaram o caminho da politica do trilho da
honestidade e retidão".
A segunda carta do Líder iraniano, também foi endereçada à juventude.
Ele, confiante na intata natureza juvenil disse: "Acredito que somente a
juventude, aprendendo lições de atuais turbulências e adversidades, será capaz
de encontrar novos meios de construir o futuro e impedindo tal caminho de
engano que levou o Ocidente a este point atual".
Aiatolá Khamenei, é o líder da maior revolução do século. Uma Revolução
popular e islâmica que enfrentou a arrogância mundial, defendendo os valores
religiosos e a independência do país.
A vitória desta revolução e sua continuidade nas últimas quatro décadas,
têm mudado as equações existentes sobre os movimentos populares e religiosos. O
Irã, agora é um poder influente e inegável na sua região que as potências
mundiais não podem facilmente ignorá-lo. Mas, porque o líder supremo, não
conversa com políticos, e quis falar com a juventude da Europa e dos EUA?
Na diplomacia, há muito tempo que existem duas expressões a
"Diplomacia tradicional e a Diplomacia pública". Mas no século atual
tem surgido outro conceito de diplomacia chamada a "Diplomacia
Juvenil". A diplomacia tradicional exerce por ministérios de exteriores e
as Embaixadas de cada país sobre questões concernentes às relações com outros
países. A Diplomacia pública contempla um conceito ainda mais abrangente,
incluindo programas para preparar o espaço de país a fim de avançar a
diplomacia tradicional. Mas qual será a aplicação da diplomacia juvenil no
mundo de hoje?
Sempre os cientistas e psicólogos interessavam por caraterísticas
valiosas do período da adolescência. Aplicação da diplomacia juvenil, devido a
este espírito singular da juventude, tornou-se uma importante ferramenta
cultural. Especialistas acreditam que a conduta de adolescentes não é
conservadora, mas é reformista.
O jovem, é grande símbolo de emoção e ponderação. A diplomacia juvenil,
na expressão de hoje, tenta aproveitar da energia de jovens e adolescentes a
favor dos objetivos de governos. Pela primeira vez, esta forma de diplomacia
foi exercida no Reino Unido, utilizando a força dos jovens nas universidades.
Os estudantes ativos ingleses tentaram, com a mesma emoção e sua energia
juvenil, apresentar uma boa imagem do governo aos estudantes emigrantes
estrangeiros, visando o bom proveito de cada um destes estudantes no seu
regresso ao seu país de origem, tornando-os tribuna de propaganda a favor do
governo de Inglaterra.
Outros países europeus, como os franceses também tentaram de usar da
vitalidade e força de alguns jovens, simbolicamente, nas tarefas humanitárias
em algumas das suas ex-colônias. O objetivo era desangustiar o povo das lembranças
amargas do colonialismo nestes países.
Tudo isto mostra a importância da pratica desta diplomacia e aproveitar
da vigor e a força juvenil, como um instrumento ao serviço dos objetivos dos
governos. Mas será que isto é tudo que se espera de uma geração jovem?
Cartas do líder Aiatolá Khamenei aos jovens ocidentais pode abrir nova
fase no exercício de "diplomacia juvenil".
Os focos nestas duas cartas do líder iraniano são convidar os jovens a
refletir, ter conhecimento e procurar a verdade. Aiatolá Khamenei evoca a
natureza vigorosa e impetuosidade dos jovens. Ele pede à juventude, usando os
seus talentos, levar o mundo à direção à paz, harmonia e estabelecer os valores
transcendentais humanos como a justiça e luta contra opressão.
A idade juvenil é a melhor e mais sensível etapa da vida de todas as
criaturas, especialmente humanos. Durante o mesmo período em que os seres
humanos podem traçar os seus destinos e os horizontes de um futuro claro e
brilhante ou mesmo obscuro.
Em qualquer momento, os jovens são determinantes na formação dos
movimentos em diferentes comunidades. Jovem não está ainda mergulhado,
nem acostumado com disparidades da sociedade e se manifesta fortemente os
traços de justiça e da proteção dos oprimidos. O período juvenil é o tempo de
mobilidade, esforço e vitalidade e na pratica os jovens são mais audaciosos e
ambiciosos na procura da verdade. Eles são mais persistentes em estabilidade da
verdade.
Em ponto de vista de Alcorão, outros traços de jovens são a coragem e
generosidade. Essas duas características da perfeição humana se manifestam mais
em jovens. São neste sentido que muitos companheiros de profetas sempre foram
os mais jovens.
O profeta do Islã a este respeito disse: "recomendou-vos o bom
comportamento com os mais jovens, os recebem bem, Deus me nomeou para anunciar
ao povo a Sua Misericórdia e Piedade. Os Jovens aceitaram a minha palavra e me
reverenciaram e não me têm rejeitado".
Alcorão sobre os companheiros do profeta Moises disse: "Porém,
salvo uma parte do seu povo, ninguém acreditou em Moisés por temor de que o
Faraó e seus chefes os oprimissem, porque o Faraó era um déspota na terra; era
um dos transgressores". (Yunus, 83).
Podemos perceber deste versículo dois pontos: o primeiro é que foram os
jovens, pioneiros na religião. Em segundo lugar, a juventude mesmo perante
intimidação e ameaça à tortura resiste na sua fé e não desiste da sua religião.
A Carta de líder da Revolução Islâmica à juventude ocidental abre um
diálogo consistente e compreensivo com as novas gerações, enfocado em análise
de atualidade do mundo, tendo uma visão humana e religiosa, a qual pode ser um
modelo e um bom padrão para os políticos e intelectuais e centros islâmicos.
Num fragmento da carta, ele salienta: "peço aos jovens uma
percepção com base em uma compreensão correta e profunda e na experiência
dolorosa, para interagir correta e decentemente com o mundo do Islã. Neste
caso, num futuro não muito distante, verão que tal construção com as suas bases
sólidas, trará a confiança e o calor relaxante de segurança e uma futuro
esperançoso para os seus construtores.".
Diplomacia juvenil que o líder da Revolução Islâmica tem começado
procura um objetivo maior que das mesmas já praticadas. Em cada linha da sua
carta, existem a ideia de conscientização e sensibilização e um convite para
adquirir o conhecimento e aprendizagem.
Aiatolá Khamenei referindo ao sofrimento infligido das nações chama os
jovens a uma correta análise das realidades do mundo de hoje e descobrir
soluções e mecanismos para construir um futuro melhor. Nesta diplomacia, a
juventude não é objeto instrumental ao serviço dos governos, mas o motor para
reformar o caminho estéril dos governos e as comunidades.
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Samuel