O novo governo guineense anunciado por decreto presidencial contempla 31 membros, entre 19 ministros e 12 secretários de Estado. O novo executivo de Baciro Djá tomou posse nesta quinta-feira.
Não foi divulgado até ao momento o nome do detentor da pasta da diplomacia e nenhuma explicação foi avançada para o efeito.
A maioria dos membros do elenco governativo é oriunda das fileiras do PRS, Partido da renovação social, maior força da oposição e de dissidentes do PAIGC, Partido africano para a independência da Guiné e Cabo Verde, força mais votada nas últimas eleições legislativas.
Três dos ministros têm a categoria de ministro de Estado, incluindo Botche Candé, nomeado para o Interior.
Este sendo uma figura proeminente do PAIGC no leste do país não terá, porém, comparecido na cerimónia e encontrar-se-ia na sede do partido, junto a Domingos Simões Pereira, o respectivo presidente.
Esta força política, por sinal também a do chefe de Estado actual, continua em rota de colisão com José Mário Vaz.
A dissidência de 15 deputados do partido histórico e consequente aliança ao PRS veio fazer periclitar a maioria do partido de Amílcar Cabral na Assembleia nacional popular.
Este executivo tem sido alvo de contestação por parte do PAIGC que advoga ser constitucionalmente uma prerrogativa sua apontar o nome do chefe do executivo, após o presidente ter demitido, sucessivamente, Domingos Simões Pereira e Carlos Correia.
O PRS veio esta semana admitir ter sido da sua iniciativa a proposta de Baciro Djá para a chefia do novo executivo.
O partido do já desaparecido presidente Kumba Yalá advoga nova maioria no parlamento, graças ao acordo obtido com os dissidentes do PAIGC, tidos como próximos do presidente actual.
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Samuel