Foram necessários votos de metade mais um dos senadores presentes na sessão.
Após mais de 17 horas de sessão, o Senado decidiu levar a julgamento definitivo a presidente afastada, Dilma Rousseff. Na madrugada de hoje, à 1h25, a maioria dos senadores aprovou a chamada “pronúncia” da petista, fora do cargo desde 12 de maio, pela presença de indícios de crimes de responsabilidade. Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários — Renan Calheiros, presidente do Senado, optou por não votar. Dilma agora é ré no processo de impeachment. Para condenar a petista e aprovar em definitivo o impeachment, são necessários 54 votos (2/3 do total de senadores), número já superado na votação desta quarta-feira.
Dilma tornou-se 'indigna' de presidir o Brasil, diz Miguel Reale Júnior
Reale Júnior destacou que o pedido de afastamento de Dilma foi assinado por três gerações de juristas
O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido que originou o processo de impeachment de Dilma Rousseff, disse nesta terça-feira (9) que a presidente não está sendo afastada “por fatos isolados de cunho fiscal, mas pela forma irresponsável que a torna indigna de exercer a Presidência da República”.
"Esta Casa foi desrespeitada seguidamente pela presidente da República. Não é ato isolado. É forma de conduta seguidamente praticada ao longo dos anos. Desconheceu-se absolutamente qualquer prudência, qualquer cuidado com as finanças públicas. Desconheceu-se essa Casa como uma Casa de controle", afirmou em seu pronunciamento de acusação.
Reale Júnior destacou que o pedido de afastamento de Dilma foi assinado por três gerações de juristas (ele, a professora Janaína Paschoal e o advogado Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT), e ainda pelos movimentos sociais contra a corrupção.
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Samuel