NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A oposição moçambicana, a Renamo quer que o governo retire as tropas do esconderijo do seu líder como uma pré-condição para um cessar-fogo, informou a imprensa.
A Radio DW informou nesta quinta-feira citando que o governo do estado ao Sul da África referindo ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama que tinha escrito ao presidente Filipe Nyusi exigindo a remoção da tropa da Gorongosa, colina na Província de Sofala.
Ele destacou que o presidente tinha rejeitado a demanda.
A Rádio DW citou um porta-voz do governo, o Sr. Jacinto Veloso, dizendo que a Renamo deve cessar ataques incondicionalmente.
Falando da Paz
O governo e a Renamo retomaram as negociações de paz na segunda-feira na capital Maputo.
A Renamo, que travou uma guerra civil de 16 anos que terminou em 1992, recusou-se a aceitar os resultados das eleições de 2014 em que foi batido pelo partido Frelimo, no poder desde a independência há 40 anos.
A proposta da Renamo vem num momento em que os ataques em larga escala contra civis e as tropas do governo têm sido relatados.
A Renamo também acusa o governo de realizar uma ofensiva na colina de Gorongosa.
Revelando os mortos
Na segunda-feira, a Moçambique para Todos, um jornal online, relatou que 20 soldados do governo foram mortos pelas tropas da Renamo.
De acordo com a publicação, as mortes aconteceram quando as tropas do governo tentaram emboscar um reduto da Renamo em Acanda Afissi, localidade em posto administrativo em Monequera na Província de Sofala.
A publicação acrescentou que dois veículos do governo foram destruídos nas colinas de Gorongosa quando tentavam atacar a fortaleza de Dhlakama, sem precisar os números de vítimas.
As negociações entre as facções em conflito continuam, apesar dos ataques.
Os detalhes
A Renamo insiste em instalar sua administração em seis províncias onde reivindicaram a vitória nas eleições de 2014, uma proposta que o governo se opõe.
O governo considera a demanda inconstitucional e recomenda a oposição esperar por uma emenda constitucional.
"Até agora, nenhum consenso foi alcançado, mas ainda estamos a debater e os detalhes que só virão no final do processo," citou o chefe da delegação da Renamo à Radio DW , José Manteigas, nesta quinta-feira.
Segundo a Rádio DW, a equipe da mediação internacional, incluindo a União Europeia, a Igreja Católica e do Sul-África teriam optado para atender cada parte separadamente, a fim de chegar a um entendimento comum.
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