“Temos de Ousar Lutar Para Ousar Vencer”, disse o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira (DSP)
O país celebra hoje, os 54 anos do início da fatídica luta armada de libertação nacional contra administração colonial portuguesa.
Recorde-se que, em 23 de Janeiro de 1963, o guerrilheiro, Arafam N’Djamba Mané, dirigiu o primeiro grupo de guerrilha do PAIGC que atacou o aquartelamento de Tite, Sul do país, dando assim o início da luta armada, na Guiné-Bissau.
Pois, há menos de um ano de guerra contra o poderoso aparelho militar colonial, os guerrilheiros do PAIGC conseguiram conquistar e consolidar algumas zonas libertadas e culminando com a realização do primeiro congresso de Cassacá, em Fevereiro de 1964, no qual criou-se o braço armado, designado pelas “Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP)”.
Sobre a data, Notabanca
Dauda Bangura, veterano da guerra de libertação disse que não foi nada fácil lutar contra a administração do regime salazarista e de Marcelo Caetano, porque eram mais organizados e com material bélico para destruir o país.
Enquanto isso Djibril Mané, um dos filhos de Arafam Mané, a partir de sul do país, disse estar orgulhoso pelo aquilo que o seu pai demonstrou, nas trincheiras da guerra colonial para afirmação do Estado guineense independente.
Entretanto, a direcção superior do PAIGC, escolheu o lugar histórico de Cassacá, sector de Cacine, região de Tombali, cerca de 300 quilómetros da capital/Bissau para a celebração do evento.
A partir do local, o porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira disse que a escolha desta localidade histórica traduz a reposição da ordem e disciplina do partido, durante o período da luta armada de libertação nacional.
De sublinhar que, a data coincide, também com a comemoração dos 42 anos da fundação do Liceu Escolar “23 de Janeiro”, com a promoção de algumas actividades recreativas e culturais pela direcção da escola.
“Temos de Ousar Lutar Para Ousar Vencer”-DSP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel