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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Guiné-Bissau: posse dos novos dirigentes do Supremo Tribunal.

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Pouco depois de regressar ontem da Arábia Saudita onde participou na Cimeira dos Países Árabes e Islâmicos e numa altura em que o país permanece em pleno impasse político, com os seus responsáveis políticos a incorrerem sanções internacionais por não cumprirem os Acordos de Conacri, o Presidente José Mário Vaz deu posse hoje aos juízes-conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e Rui Nené, presidente e vice-presidente, respectivamente.





Durante a cerimónia de investidura, o chefe do Estado guineense pediu imparcialidade dos agentes da justiça, lembrando-lhes que não só têm a
função de ministrar a justiça em nome do povo mas também que são agentes que podem ajudar o país a ter a almejada estabilidade. Ao evocar designadamente as problemáticas da "corrupção, peculato e nepotismo", José Mário Vaz, citou ainda o "tráfico de influência, enriquecimento ilícito e as decisões tardias e inúteis" como estando "no topo das preocupações" da população guineense. Mais pormenores com Mussa Baldé.
Esta tomada de posse ocorreu numa altura em que o país tem estado sob grande pressão, com os partidos políticos, a sociedade civil e a CEDEAO, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a manter a pressão sobre os dirigentes do país para respeitarem os acordos firmados no passado mês de Outubro em Conacri. Apesar de apelos neste sentido, o Presidente José Mário Vaz recusou demitir o seu Primeiro-Ministro Umaro Cissoko e tem contestado os próprios acordos.
O prazo-limite para os actores políticos guineenses cumprirem esses acordos terminou hoje e paira doravante a ameaça de sanções por parte da CEDEAO que no mês passado admitiu a possibilidade de se aplicarem medidas contra quem coloque entraves na "implementação harmoniosa" dos referidos acordos. Ao evocar hoje este risco, Alberto Nambeia, líder do Partido da Renovação Social (PRS) que integra o governo, declarou não acreditar que as sanções contra políticos guineenses possam estancar a crise no país, podendo pelo contrário "complicar ainda mais" do seu ponto de vista.
Refira-se entretanto que dentro de um pouco mais de uma semana, no dia 4 de Junho, os Chefes de Estado e de governo da CEDEAO devem encontrar-se na Libéria numa reunião durante a qual o impasse da Guiné-Bissau deveria constar das discussões.
fonte: pt.rfi.fr

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Samuel

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