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quinta-feira, 27 de julho de 2017

ANGOLA: UNITA quer inclusão social.

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O presidente da UNITA e candidato do partido a  Presidente da República nas próximas eleições, Isaías Samakuva, defendeu ontem na vila de Caxito província do Bengo, programas urgentes para garantir a inclusão social dos angolanos.

Isaías Samakava promete em discurso de campanha em Caxito um governo de forte inclusão social
Fotografia: Edmundo Auxílio | Edições Novembro
No seu discurso de início de campanha, Isaías Samakuva afirmou que a exclusão social tem causado enormes prejuízos ao país e reconheceu os “visíveis os sinais de mudança” na província do Bengo, uma região onde ainda se fazem sentir as acções de intolerância política.
No acto, que serviu igualmente para apresentar o seu programa de governação, Isaías Samakuva realçou a necessidade da solidariedade ao próximo como factor de inclusão.
“Temos de ter homens e mulheres dignos e sérios no nosso país, sem falsidade pois não podemos aceitar gente que nos dizem eleições livres, justas e transparentes, mas que por trás estão a fazer manobras”, afirmou.
Para o candidato da UNITA a Presidente da República nas próximas eleições, operar a mudança deve ser com números maiores e expressivos, para que o sofrimento da população termine.
O político lembrou que o dia 23 de Agosto é o momento para o voto na mudança, para a instauração de um Governo inclusivo. Entretanto, explicou, o trabalho deve ser de todos e a todos os níveis. 
Durante o seu discurso,  Samakuva apontou o sector da educação como prioritário para desenvolver o país, pois o seu Governo vai apostar na qualidade e valorização dos quadros nacionais. “É preciso eliminarmos a gasosa, apostarmos na qualidade do ensino para que os nossos quadros possam competir em pé de igualdade com os estrangeiros, pois estaremos a dignificar o país”, concluiu. Isaías Samakuva revelou que consta da sua Agenda de Governo para o período 2017/2022 remunerar bem os funcionários públicos, para que se sintam honrados naquilo que fazem e, sobretudo, apostar no refrescamento dos quadros locais.
Para o político o sector da saúde está enfermo, por isso “é preciso recuperar o seu estado através do voto da mudança, pois o partido governante já não dá garantias de poder fazer mais”. Uma “aposta séria nos cuidados primários nas zonas rurais, comunas, municípios e capitais de províncias com técnicos sanitários, médicos e pessoal altamente qualificado é à nossa aposta”. “O cidadão precisa participar, compreender e saber o que se está a fazer no seu país e a presença aqui dos jovens que são o futuro de Angola, é a prova evidente de que estão atentos a isso indicou o político”, disse Samakuva. 
O líder do maior partido político da oposição em Angola reafirmou, na ocasião, que as políticas habitacionais ao invés de beneficiarem todos extractos da sociedade, têm servido os interesses do partido, mas caso vença as eleições “será casa para todos”. 
No acto que decorreu defronte às instalações do seu partido, Isaías Samakuva lamentou o facto das autoridades do Bengo não cederem espaço para a realização do seu comício de massas. O líder da UNITA foi recebido pelo Bispo da Diocese de Caxito, D. António Jaca e teve um encontro de auscultação com os estudantes e membros da sociedade civil. 
A abertura da campanha pelo presidente da UNITA coincide com uma digressão que o seu vice-presidente está a realizar no Huambo. Raul Danda prometeu envolver os cidadãos na elaboração de políticas públicas, para que sejam eficazes e eficientes. O político falou com estudantes e profissionais dos sectores da Educação e Saúde e deu a conhecer que a medida tem como foco a construção do futuro nacional, através do diálogo com a sociedade civil. Raul Danda disse que, caso vença, a UNITA pretende desenvolver acções concretas que visam resgatar a identidade e a cidadania dos angolanos.

  As promessas em caso de vitória nas eleições de Agosto


A UNITA promete subvencionar a assistência médica e medicamentosa das famílias mais carenciadas. De acordo com o partido, isso pressupõe a reconstrução e construção de hospitais condignos e de referência.
Na educação, a formação política liderada por Isaías Samakuva prevê como escolaridade mínima obrigatória da primária a 13.ª classe. “Terminado o ensino médio, o Governo da UNITA facilitará a obtenção de créditos bancários para a formação superior”, promete o maior partido na oposição, que garante também a institucionalização do “cartão de estudante” para a obtenção de descontos nos transportes públicos e livrarias.
A UNITA promete igualmente adoptar a política de pleno emprego, que deve absorver a maioria da população activa na função pública e no sector privado. A agricultura vai ser estimulada e  incentivado o negócio baseado nos produtos do campo, incluindo a sua comercialização (agronegócio). A criação de empregos passa também por incentivos a pequenas, médias e grandes indústrias”, garante. Ainda  sobre o emprego e segurança social, o Governo da UNITA prevê cinco produtos principais, designadamente o seguro social geral, subsídio de desemprego, pensões de reforma, programa de assistência social e outros seguros.
fonte: jornal de angola

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Samuel

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