LUANDA.— «Kifangondo e Cuito Cuanavale são territórios da geografia e história entranhável de Angola que fazem parte da sensibilidade patriótica dos cubanos», assinalou, no dia 27 de setembro o primeiro-vice-presidente Miguel Díaz-Canel.
Díaz-Canel percorreu o Museu Nacional de História Militar, em Luanda, como parte de sua estada na cidade há três dias, para a toma de posse do João Lourenço.
À visita acompanhada assistiu o ministro dos Antigos Combatentes, Cándido van Dunem e o diretor da instituição, Silvestre Antonio Francisco. O centro entesoura cerca de 10 mil objetos relacionados com a história deste país, especialmente na luta por sua independência.
«Achamos que este museu, tem a grande responsabilidade pelo ensinamento dessa bela e heroica história às futuras gerações», escreveu o alto dirigente cubano no livro de visitantes.
«Nós os cubanos, asseverou, sentimos orgulho por essa história. É um orgulho saudável e sem vaidade», sublinhou.
«Viemos a esta terra para lutar por sua independência junto aos irmãos angolanos e depois contribuir para a paz e restauração do país», expressou.
Posteriormente se reuniu com uma representação dos colaboradores cubanos que cumprem missão neste país africano.
Em 27 de setembro, a agenda do primeiro-vice-presidente cubano incluiu uma homenagem ao comandante internacionalista Raúl Díaz Arguelles, morto em combate, em 11 de dezembro de 1975, faltando um mês para a proclamação da soberania.
Igualmente teve um encontro com Lourenço, no qual ambas as partes reconheceram os laços históricos de amizade entre os povos e governos de Cuba e Angola.
Hoje, antes de concluir sua estada de quatro dias em Angola, Díaz-Canel percorrerá o monumento aos heróis da batalha de Kifangondo, em 10 de novembro de 1975.
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Samuel