Na véspera das eleições presidenciais e legislativas no Zimbabué, o ex-ditador Robert Mugabe, disse neste domingo que não votaria em Emmerson Mnangagwa e seu partido, Zanu-PF, que o retiraram do poder em novembro de 2017.
Numa conferência de imprensa rara, o ex-presidente do Zimbábue, Robert Mugabe deposto isso há oito meses, disse no domingo, 29 de julho de que ele não votaria no seu sucessor, Emmerson Mnangagwa, durante a presidência a ser realizada na segunda-feira.
"Pela primeira vez, temos uma longa lista de aspirantes ao poder", observou o ex-presidente de 94 anos, acrescentando: "Eu não posso votar para aqueles que me maltrataram, vou fazer a minha escolha entre os 22 outros candidatos ", disse ele em sua casa em Harare, aparentemente de boa saúde.
Ele sugeriu que votaria no principal adversário de Emmerson Mnangagwa, Nelson Chamisa. "Eu não posso votar no Zanu-PF", o partido no poder desde a independência do Zimbábue em 1980, disse Mugabe. "Quem foi, Chamisa", disse ele, referindo-se ao líder do Movimento pela Mudança Democrática (MDC).
No poder desde a independência do país em 1980, Mugabe perdeu o poder em novembro 2017 como chefes do regime e substituído por seu ex-braço direito, Emmerson Mnangagwa.
A intervenção pública de Robert Mugabe, a sua segunda desde novembro passado, acontece quando o Zimbabwe organiza nesta segunda-feira, 30 de julho, suas primeiras eleições presidenciais e parlamentares, sem o ex-homem forte do país.
O favorito nas pesquisas, Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, enfrenta uma oposição determinada, liderada pelo líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Nelson Chamisa, de 40 anos. Segundo as últimas pesquisas, a diferença está diminuindo entre os dois.
fonte: seneweb.sn
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel