Mbappé entrou em campo lesionado na reta final da Copa. À France Football, atacante também fez elogios a Neymar.
Por: Folhapress
Eleito a revelação da Copa do Mundo da Rússia, o atacante Mbappé entrou em campo lesionado nas últimas duas partidas do torneio. O problema, revelado pelo jornal francês "L'Equipe" no último sábado (21), foi confirmado pelo próprio jogador em entrevista à revista "France Football", divulgada nesta segunda-feira (23).
Na véspera da semifinal do Mundial, contra a Bélgica, Mbappésofreu deslocamento de três vértebras depois de um movimento brusco ao se levantar da cama. Tanto a Federação Francesa de Futebol (FFF) e como o técnico da seleção, Didier Deschamps, esconderam a lesão enquanto o jogador recebia intensivo tratamento médico. O mesmo procedimento foi repetido para a final, contra a Croácia.
"Na verdade, não quisemos alertar os adversários porque eles poderiam ter se aproveitado disso para me atacar nesta área sensível. Foi por isso que escondemos tudo. Mesmo para a final", destacou o jogador do Paris Saint-Germain, um dos artilheiros da campeã França na Copa da Rússia, com quatro gols, empatado com Griezmann.
Na entrevista à "France Football", Mbappé também fez elogios a Neymar, seu parceiro no PSG, a quem colocou entre os favoritos ao prêmio de melhor do mundo da Fifa, cuja cerimônia será no dia 24 de setembro, ao lado do zagueiro Varane, do meia Modric e do atacante Cristiano Ronaldo. "Para completar (a lista), acho que também me colocaria", disse o atacante, sem falsa modéstia.
Ele acredita que o bom relacionamento com o brasileiro supera qualquer disputa por protagonismo entre eles na equipe francesa, ao contrário do que ocorreu entre Neymar e o uruguaio Cavani na temporada passada. "As coisas estão claras entre nós", destacou.
O atacante de 19 anos também revelou ter dito não a um pedido do presidente da França, Emannuel Macron, para que um dia atuasse pelo Olympique de Marselha, time do coração do político. "Eu respondi que era impossível", disse.
Por fim, Mbappé contou à revista que sugeriu ao presidente do PSG, Nasser al-Khelaïfi, a contratação do volante N'Golo Kanté, destaque da seleção francesa na Copa e que atua pelo Chelsea. "Disse a ele novamente que Kanté seria bom para o nosso time. Eu falei com N'Golo durante a Copa do Mundo, mas sem abusar", afirmou.
Com Mbappé aclamado, França desfila na multidão em Paris
Revelação da Copa do mundo, Mbappé foi um dos jogadores mais festejados na comemoração do título da França
Um dia após a vitória por 4 a 2 sobre a Croácia, em Moscou, na final da Copa do Mundo na Rússia, os campeões mundiais da França encontraram a aclamação popular em Paris nesta segunda-feira (16).
Antoine Griezmann, Kylian Mbappé e companhia desfilaram em carro aberto pelas ruas da capital francesa para festejar a conquista do bicampeonato mundial.
A carreata dos campeões cruzou pela região central de Paris, passando por concentrações de torcedores em pontos conhecidos da cidade. Cartão postal parisiense, a avenida Champs-Élysées estava lotada já quatro horas antes do desfile da delegação.
Mbappé, 19, foi o jogador mais ovacionado pelo público. Todos queriam mostrar o apoio ao jovem herói da Copa. Impressionou o número de pessoas com a camisa do atacante, visto que sua participação pela seleção começou apenas no ano passado.
O atacante do Paris Saint-Germain retribuiu o carinho da torcida autografando bolas e jogando-as para os fãs.
Leia também:
Enquanto os campeões da Copa da Rússia desfilavam pelo centro, aviões cruzavam a cidade, pintando de fumaça azul, branca e vermelha os céus da capital.
CIDADE COLAPSADA
Vários ônibus tiveram os serviços interrompidos e as linhas de metrô funcionam caoticamente ao longo desta segunda. São diversos agentes responsáveis pelo controle de entrada e saída das estações centrais, mas o acesso está beirando o impossível.
As autoridades francesas e jornalistas chamam a festa de a maior da história da França. Algo sem precedentes, com mais de um milhão de pessoas nas ruas desde domingo (15).
Nesta segunda, foram mais de quatro horas de espera com as ruas ao redor do Arco do Triunfo fechadas e um grande esquema de segurança armado, com mais de 90 mil policiais e bombeiros envolvidos. Ambulâncias como posto de atendimento médico também eram facilmente notadas por todos os cantos.
Muita gente ficou espremida. Vários torcedores passando mal por desidratação, uma vez que faz, em média, 30 ºC durante o dia em Paris. As pessoas lutavam por um posto de melhor visibilidade. Geralmente sobre as bancas de jornais e os elevadores do metrô.
AEROPORTO
Mais cedo, a seleção francesa teve uma recepção grandiosa no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, nos arredores da capital. Um tapete vermelho foi estendido na saída dos jogadores do avião.
À frente da fila, o goleiro e capitão Hugo Lloris ergueu a taça da Copa do Mundo e mostrou aos funcionários do aeroporto que organizaram a recepção. Um ônibus com a inscrição "Campeões do mundo" os esperava para levá-los pela cidade.
Jogadores como Paul Pogba mostraram muita animação. O técnico Didier Deschamps celebrava de maneira mais discreta. Com bandeiras e cânticos, os franceses comemoram bicampeonato levantado 20 anos depois do primeiro título.
Até a tripulação do voo aproveitou para festejar com os jogadores. O piloto mostrou à TV5Monde uma foto em que aparece beijando a taça, privilégio geralmente reservado apenas a campeões do mundo e chefes de Estado.
Antoine Griezmann, Kylian Mbappé e companhia desfilaram em carro aberto pelas ruas da capital francesa para festejar a conquista do bicampeonato mundial.
A carreata dos campeões cruzou pela região central de Paris, passando por concentrações de torcedores em pontos conhecidos da cidade. Cartão postal parisiense, a avenida Champs-Élysées estava lotada já quatro horas antes do desfile da delegação.
Mbappé, 19, foi o jogador mais ovacionado pelo público. Todos queriam mostrar o apoio ao jovem herói da Copa. Impressionou o número de pessoas com a camisa do atacante, visto que sua participação pela seleção começou apenas no ano passado.
O atacante do Paris Saint-Germain retribuiu o carinho da torcida autografando bolas e jogando-as para os fãs.
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CIDADE COLAPSADA
Vários ônibus tiveram os serviços interrompidos e as linhas de metrô funcionam caoticamente ao longo desta segunda. São diversos agentes responsáveis pelo controle de entrada e saída das estações centrais, mas o acesso está beirando o impossível.
As autoridades francesas e jornalistas chamam a festa de a maior da história da França. Algo sem precedentes, com mais de um milhão de pessoas nas ruas desde domingo (15).
Nesta segunda, foram mais de quatro horas de espera com as ruas ao redor do Arco do Triunfo fechadas e um grande esquema de segurança armado, com mais de 90 mil policiais e bombeiros envolvidos. Ambulâncias como posto de atendimento médico também eram facilmente notadas por todos os cantos.
Muita gente ficou espremida. Vários torcedores passando mal por desidratação, uma vez que faz, em média, 30 ºC durante o dia em Paris. As pessoas lutavam por um posto de melhor visibilidade. Geralmente sobre as bancas de jornais e os elevadores do metrô.
AEROPORTO
Mais cedo, a seleção francesa teve uma recepção grandiosa no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, nos arredores da capital. Um tapete vermelho foi estendido na saída dos jogadores do avião.
À frente da fila, o goleiro e capitão Hugo Lloris ergueu a taça da Copa do Mundo e mostrou aos funcionários do aeroporto que organizaram a recepção. Um ônibus com a inscrição "Campeões do mundo" os esperava para levá-los pela cidade.
Jogadores como Paul Pogba mostraram muita animação. O técnico Didier Deschamps celebrava de maneira mais discreta. Com bandeiras e cânticos, os franceses comemoram bicampeonato levantado 20 anos depois do primeiro título.
Até a tripulação do voo aproveitou para festejar com os jogadores. O piloto mostrou à TV5Monde uma foto em que aparece beijando a taça, privilégio geralmente reservado apenas a campeões do mundo e chefes de Estado.
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Samuel