O antigo vice-presidente da República democrática do Congo confirma a sua intenção em se candidatar, pela oposição, às eleições agendadas para 23 de Dezembro. Jean-Pierre Bemba, absolvido no mês passado pelo Tribunal penal internacional de crimes de guerra na República centro-africana, regressa a Kinshasa a 1 de Agosto.
Entrevistado por Sonia Rolley em Bruxelas a 24 de Julho o líder do MLC, Movimento de libertação do Congo, começa por justificar as razões que o levaram a candidatar-se ao escrutínio.
"É o meu país, gosto do meu país, do meu povo.
Os dez anos que passei no TPI levaram-me a reflectir.
Sim, desejo a unidade da oposição quanto a uma candidatura visando a eleição presidencial.
Porque se quisermos a mudança neste país teremos que passar pela unidade: um candidato único da oposição.
Claro que se não for eu o candidato designado pela oposição apoiarei o que for designado.
Há muitos problemas por resolver quanto à organização das eleições na fase actual.
A questão do ficheiro eleitoral, nomeadamente, e ainda a máquina de votação que para nós é inaceitável.
Não é do interesse da Comissão de eleições ter um escrutínio que no dia seguinte poderá ser contestado.
É imprescindível obter uma solução a estas problemáticas e eu estou disposto a dialogar com a oposição e com a comissão de eleições para encontrar uma solução.
No interesse de todos é preciso que estas eleições sejam credíveis e transparentes."
Fonte: RFI
Entrevistado por Sonia Rolley em Bruxelas a 24 de Julho o líder do MLC, Movimento de libertação do Congo, começa por justificar as razões que o levaram a candidatar-se ao escrutínio.
"É o meu país, gosto do meu país, do meu povo.
Os dez anos que passei no TPI levaram-me a reflectir.
Sim, desejo a unidade da oposição quanto a uma candidatura visando a eleição presidencial.
Porque se quisermos a mudança neste país teremos que passar pela unidade: um candidato único da oposição.
Claro que se não for eu o candidato designado pela oposição apoiarei o que for designado.
Há muitos problemas por resolver quanto à organização das eleições na fase actual.
A questão do ficheiro eleitoral, nomeadamente, e ainda a máquina de votação que para nós é inaceitável.
Não é do interesse da Comissão de eleições ter um escrutínio que no dia seguinte poderá ser contestado.
É imprescindível obter uma solução a estas problemáticas e eu estou disposto a dialogar com a oposição e com a comissão de eleições para encontrar uma solução.
No interesse de todos é preciso que estas eleições sejam credíveis e transparentes."
Fonte: RFI
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Samuel