As eleições, a 23 deste mês, poderão marcar a primeira transferência democrática de poder do Congo e o fim do governo de Kabila, que começou em 2001, após a morte do seu pai.
O presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, tem planos de permanecer na política quando deixar o cargo depois das eleições deste ano, e não descarta a possibilidade de concorrer à presidência em 2023, escreve a Reuters.
As eleições, a 23 deste mês, poderão marcar a primeira transferência democrática de poder do Congo e o fim do governo de Kabila, que começou em 2001, após a morte do seu pai.
O mandato Kabila, conforme a constituição do país terminou, em 2016. As eleições para a sua substituição foram por diversas vezes adiadas. Após um intervalo, ele será elegível a concorrer em 2023.
"Por que não esperamos até 2023...para ver se vislumbramos alguma coisa", disse Kabila numa rara entrevista, neste domingo, 9, no palácio presidencial, na capital Kinshasa.
"Na vida, tal como na política, eu não descarto nada," realçou Kabila.
Para as eleições deste ano, Kabila escolheu o partidário radical Emmanuel Ramazani Shadary como seu candidato preferido.
Shadary está sob sanções da União Europeia.
Ele era ministro do Interior quando as autoridades do congolesas repeliram violentamente protestos contra a continuidade de Kabila, no final do seu segundo mandato em 2016,
O bloco continental considera que Ramazani e mais de 10 figuras ligadas ao poder agiram contra os direitos humanos na resposta às referidas manifestações de 2016.
fonte: VOA