O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto refutou a ideia de que a acção judicial contra Isabel dos Santos seja um "acto isolado".
O chefe da diplomacia angolana Manuel Augusto esclareceu que a decisão do Tribunal de Luanda de arresto de nove empresas e contas bancárias de Isabel dos Santos no passado dia 30 de Dezembro, não visa uma pessoa em particular, mas é um processo iniciado em 2018 pelo Estado angolano.
O processo que vai continuar e abranger todos os que não aproveitaram o prazo estipulado para repatriar voluntariamente os bens mal adquiridos e património desviado, processo que só terminará quando o governo angolano se estimar ressarcido do que estabeleceu como meta.
“Este não é um acto isolado ou dirigido a alguém em particular, mas sim a todos aqueles que, não tendo aderido à possibilidade que o Estado deu quando estabeleceu a primeira lei de repatriamento voluntário, aplica-se a todos os que vão fazê-lo, agora, de forma coerciva”, disse o chefe da diplomacia angolana.
A intervenção do ministro angolano das Relações Exteriores aconteceu depois da sua intervenção no Seminário Diplomático no Museu do Oriente, em Lisboa. Manuel Augusto acrescentou que “o governo só parará quando entender que aquilo que estabeleceu como meta em termos do levantamento, que é feito permanente, for alcançado”.
O Presidente angolano pediu apoio externo no combate à corrupção. O apelo de João Lourenço foi expresso no final de um encontro com o homólogo da República do Congo, Félix Tshisekedi, este domingo na província de Benguela.
À saída do encontro foi emitida uma nota de imprensa na qual os dois chefes de Estado consideram que, passado um ano, "o Estado angolano tem toda a legitimidade de accionar os meios legais, judiciais, diplomáticos e outros que julgar necessários, para defender os interesses do país".
fonte: RFI
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Samuel