NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
José Meireles / Abu Dhabi
Angola está a criar instrumentos de ordenamento do território, para
acautelar , no futuro, o crescimento desordenado das cidades, disse,
ontem, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, a ministra Ana Paula de
Carvalho.
À margem da cerimónia de abertura do 10º Fórum Urbano Mundial,
realizada na manhã de ontem, a ministra do Ordenamento do Território e
Habitação disse que tanto Angola, como muitos outros países são chamados
a acautelar a questão do crescimento desordenado das cidades, através
da planificação.
Ana Paula de Carvalho sublinhou a necessidade de planificação do
ordenamento do território quanto antes, porque a tendência da população é
viver em zonas urbanas.
"Para que não aconteça uma ocupação
desordenada, como temos vindo a assistir no país, há necessidade, cada
vez mais de planificar o ordenamento do território, para que essa
ocupação seja planificada e também ordenada", defendeu a governante.
Instada a clarificar o que existe de forma prática, neste domínio, a
governante disse haver planos de Ordenamento de algumas províncias já
aprovados pelo Executivo, que aguardam por financiamento para a sua
implementação.
A ministra apelou a que sejam feitos mais loteamentos,
"como solução imediata, ainda que não sejam completamente
infra-estruturados, mas ordenados "
A intenção, de acordo com a
ministra, é levar paulatinamente as populações a fixarem-se, de forma
ordenad,a em zonas de sua preferência.
A ministra do Ordenamento do
Território e Habitação referiu que Angola não é um caso isolado no que
diz respeito ao surgimento de bairros desordenados, em plena capital.
A guerra, de acordo com a governante, foi causas que contribuiram para
que a população optasse por viver em Luanda, em grande número, quando
era a província mais pequena do país, em termos de extensão territorial.
Cerimónia de abertura
A directora executiva da Organização das Nações Unidas para a
Habitação chamou à atenção dos Governos para a necessidade de uma boa
planificação territorial, com vista a evitar cenários de desigualdades e
privações das populações.
Maimunah Sharif fez o apelo quando
procedia à aberura oficial do 10º Fórum Urbano Mundial, que decorre até o
dia 13, em Abu Dhabi, sob o lema:"Cidades de Oportunidades: Cultura e
Inovação". Maimunah Sharif recomendou aos Governos a "transformar os
desafios em oportunidades", porque, como vincou, até 2030 presume-se que
60 por cento da população mundial viva em áreas urbanas.
Segundo a
diplomata, nos últimos 40 anos, a UN-Habitat tem vindo a trabalhar com
muitos governos para demonstrar que a integração, honestidade e
planificação territorial participativa podem transformar a organização
dos Estados, com a nova Agenda Urbana Mundial.
A directora executiva
da UN-Habitat referiu, na alocução, que há uma grande janela de
oportunidades para o desenvolvimento sustentável da Nova Agenda Urbana
Mundial, através da realização deste evento, organizado pela ONU.
Para
ela, as organizações e os cidadãos são considerados os pontos de
entrada para o cumprimento dos 17 Objectivos do Desenvolvimento
Sustentável.
fonte: jornaldeangola
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