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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Executivo tem instrumentos para ordenamento das cidades.

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 José Meireles / Abu Dhabi

 Angola está a criar instrumentos de ordenamento do território, para acautelar , no futuro, o crescimento desordenado das cidades, disse, ontem, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, a ministra Ana Paula de Carvalho.



À margem da cerimónia de abertura do 10º Fórum Urbano Mundial, realizada na manhã de ontem, a ministra do Ordenamento do Território e Habitação disse que tanto Angola, como muitos outros países são chamados a acautelar a questão do crescimento desordenado das cidades, através da planificação.
Ana Paula de Carvalho sublinhou a necessidade de planificação do ordenamento do território quanto antes, porque a tendência da população é viver em zonas urbanas.
"Para que não aconteça uma ocupação desordenada, como temos vindo a assistir no país, há necessidade, cada vez mais de planificar o ordenamento do território, para que essa ocupação seja planificada e também ordenada", defendeu a governante.
Instada a clarificar o que existe de forma prática, neste domínio, a governante disse haver planos de Ordenamento de algumas províncias já aprovados pelo Executivo, que aguardam por financiamento para a sua implementação.
A ministra apelou a que sejam feitos mais loteamentos, "como solução imediata, ainda que não sejam completamente infra-estruturados, mas ordenados "
A intenção, de acordo com a ministra, é levar paulatinamente as populações a fixarem-se, de forma ordenad,a em zonas de sua preferência.
A ministra do Ordenamento do Território e Habitação referiu que Angola não é um caso isolado no que diz respeito ao surgimento de bairros desordenados, em plena capital.
A guerra, de acordo com a governante, foi causas que contribuiram para que a população optasse por viver em Luanda, em grande número, quando era a província mais pequena do país, em termos de extensão territorial.
Cerimónia de abertura
A directora executiva da Organização das Nações Unidas para a Habitação chamou à atenção dos Governos para a necessidade de uma boa planificação territorial, com vista a evitar cenários de desigualdades e privações das populações.
Maimunah Sharif fez o apelo quando procedia à aberura oficial do 10º Fórum Urbano Mundial, que decorre até o dia 13, em Abu Dhabi, sob o lema:"Cidades de Oportunidades: Cultura e Inovação". Maimunah Sharif recomendou aos Governos a "transformar os desafios em oportunidades", porque, como vincou, até 2030 presume-se que 60 por cento da população mundial viva em áreas urbanas.
Segundo a diplomata, nos últimos 40 anos, a UN-Habitat tem vindo a trabalhar com muitos governos para demonstrar que a integração, honestidade e planificação territorial participativa podem transformar a organização dos Estados, com a nova Agenda Urbana Mundial.
A directora executiva da UN-Habitat referiu, na alocução, que há uma grande janela de oportunidades para o desenvolvimento sustentável da Nova Agenda Urbana Mundial, através da realização deste evento, organizado pela ONU.
Para ela, as organizações e os cidadãos são considerados os pontos de entrada para o cumprimento dos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

fonte: jornaldeangola


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Samuel

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