BISSAU —
A recém-criada Academia de Liderança e da Guiné-Bissau vai iniciar, este mês, a formação de quadros médios da função pública e de partidos políticos em matérias de serviço público, liderança e desenvolvimento pessoal.
A academia lançada, esta semana, é uma iniciativa enquadrada na Escola Nacional de Administração, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e do Instituto Cabo-verdiano Pedro Pires.
Personalidades do país elogiam a projectada acção da academia e esperam que ajude a melhorar a administração pública.
“Se for uma formação que privilegie a liderança transformacional, será muito bem-vinda, sobretudo numa altura em que a imagem que a Guiné-Bissau vende para o exterior e para dentro da própria terra, não é salutar”, diz o escritor António Soares Lopes (Tony Tcheca).
Enquanto isso, Armando Lona, jornalista e professor universitário, salienta que a tal formação criar condições para que “as instituições possam ser dirigidas por pessoas com ferramentas (adequadas)”.
Lona recorda que “sem uma liderança capaz, não pode haver progresso das instituições”.
Para Lona, a participação do Instituto Pedro Pires expressa algum simbolismo histórico, por se tratar de uma figura que lutou nas matas da Guiné-Bissau durante a luta para a libertação dos dois países do jugo colonial.
Sendo a academia uma iniciativa apoiada pelas Nações Unidas, Lona adverte que é “imperativo que haja um trabalho árduo, no sentido de assegurar a sua apropriação nacional, caso contrário corre o risco de falhar”.
fonte: VOA
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Samuel