Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
Congo-Vie des Parties: Homenagem da UPADS ao seu Presidente Fundador, Professor Pascal Lissouba, que completaria 93 anos, neste 15 de novembro de 2024.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...
domingo, 21 de maio de 2023
RADIAÇÃO DE LAURENT GBAGBO DA LISTA ELEITORAL: Que consequências?
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Desde a crise pós-eleitoral de 2010-2011, que deixou quase 3.000 mortos no plenário, o advento de qualquer cédula despertou sérias apreensões na Costa do Marfim. Recordamos, de facto, que as últimas eleições presidenciais de 2020 também foram marcadas pela violência que custou a vida a 85 pessoas. Para as eleições municipais e regionais de 2 de setembro, também cruzamos os dedos; tanto a tensão começa a aumentar e isso, desde o anúncio da irradiação do ex-presidente Laurent Gbagbo, da lista eleitoral. A Comissão Eleitoral Independente (CEI) pode muito bem explicar que o ex-presidente, absolvido de crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional (CEI), continua sujeito a condenação pela justiça marfinense no caso de roubo à agência nacional da Central Banco dos Estados da África Ocidental (BECEAO) e que, como resultado, ele é destituído de seus direitos cívicos e políticos, isso não importa. Pelo contrário, no Partido dos Povos Africanos-Côte d'Ivoire (PPA-CI), denunciamos uma "decisão injusta" susceptível de "colocar em causa a credibilidade do processo eleitoral e da CEI". Melhor, para o PPA-CI, a exclusão de Laurent Gbagbo da lista eleitoral, não passa de uma "implacabilidade". Para quem conhece o cenário político marfinense onde a violência está bem estabelecida, é de recear que esta escalada verbal leve o país a uma nova crise eleitoral com todas as consequências que dela possam advir. Porque, vendo seu futuro político escurecer, Laurent Gbagbo, é preciso dizer, provavelmente não ficará de braços cruzados. Ele provavelmente não hesitará em queimar qualquer lenha para se reabilitar.
Uma eventual candidatura presidencial e a inscrição de Laurent Gbagbo na lista eleitoral, podem ser objeto de um compromisso.
A não ser que, numa lógica de apaziguamento, o poder de Alassane Dramane Ouattara decida acalmar as coisas, evitando afirmações tão inflamadas quanto inflamatórias. Não costumamos dizer que o que não pode ser resolvido legalmente, pode ser resolvido politicamente? Certamente, a comparação não é correta. Mas vale lembrar que se Alassane Dramane Ouattara (ADO) conseguiu concorrer à magistratura suprema a ponto de presidir hoje os destinos da Costa do Marfim, é porque houve um compromisso entre os diferentes atores políticos. Se Laurent Gbagbo voltou ao redil após a sua absolvição pelo TPI, sem se preocupar apesar da condenação de que foi alvo, é graças a um compromisso político que lhe valeu um indulto presidencial embora considerado insuficiente pelos seus apoiantes. Dito isto, se um acordo com Laurent Gbagbo e a sua inscrição na lista eleitoral pode ser objecto de um compromisso político para preservar a paz e a coesão social na Côte d'Ivoire, não há mal nisso. De qualquer forma, o presidente ADO nunca escondeu seu desejo de "passar o cargo para uma nova geração". Desde que Gbagbo e Bédié concordem em fazer o mesmo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel