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domingo, 26 de novembro de 2023
PEDIDO DE PRISÃO DO PRIMEIRO MINISTRO DE ISRAEL PELA ÁFRICA DO SUL: Pretória será ouvida?
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A África do Sul exige a emissão de um mandado de captura internacional contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Na verdade, a chefe da diplomacia sul-africana reiterou a posição do seu país em 20 de Novembro. E na abertura da cimeira virtual extraordinária dos BRICS, em 21 de Novembro, foi a vez do presidente deixar claro o que estava a acontecer. Cyril Ramaphosa acusou Israel de “crimes de guerra” e “genocídio” em Gaza e apelou a um “cessar-fogo imediato e completo”. Depois de apreender conjuntamente o Tribunal Penal Internacional (TPI) na semana passada com quatro outros países, nomeadamente Comores, Djibouti, Bolívia e Bangladesh, Pretória decidiu acelerar o passo. Esta é uma escolha corajosa por parte da Nação Arco-Íris, num assunto sobre o qual muito poucos líderes se aventuram, incluindo instituições internacionais como a ONU. Mas a resposta ousada da África do Sul está longe de ser uma surpresa. Na verdade, como sempre demonstrou, Pretória assumiu a causa da Palestina, que está envolvida numa guerra sangrenta contra Israel há dois meses. E a Nação Arco-Íris não faz segredo disso. É um dos países mais críticos do bombardeamento massivo e mortal de Israel na Faixa de Gaza, em parte devido aos seus laços históricos com a Palestina. Além disso, Pretória tomou recentemente uma série de medidas muito hostis contra o Estado Judeu devido à sua operação militar em Gaza. Entre a retirada de todos os seus diplomatas de Israel (que também aplicou o princípio da reciprocidade) e as numerosas saídas das autoridades sul-africanas denunciando as ações do Estado judeu, a guerra diplomática é total entre as duas nações.
É urgente acabar com as hostilidades
Mas até onde irá este pedido de Pretória, que aumentará a pressão sobre o Tribunal Penal Internacional (TPI), cuja reacção também é esperada sobre a questão israelo-palestiniana? Será que esta enésima denúncia conseguirá finalmente refrear o ardor belicoso do primeiro-ministro Netanyahu, a quem muitos observadores acusam de ter tido uma reacção desproporcionada após o ataque do grupo islâmico palestiniano Hamas, perpetrado em 7 de Outubro? Muito inteligente quem saberia responder a essas perguntas. É, por outro lado, óbvio que o chefe do governo israelita tem apoio com quem pode contar. Entre estes, na linha da frente estão os Estados Unidos da América, cujo presidente não pode ousar tomar decisões corajosas sobre este assunto que, como sabemos, é muito sensível neste país, especialmente num período pré-eleitoral. E a ONU nisso tudo? Na verdade, as hostilidades duram mais de dois meses entre o Estado de Israel e a Palestina e o número de vítimas é de mais de 15.000 mortos, de acordo com os números mais recentes. E apesar de tudo, face a esta tragédia humana, a organização das Nações Unidas permanece impotente. A instituição liderada por António Guterres está, portanto, desafiada. Dada a barbárie e o cinismo que rodeiam este conflito com hospitais bombardeados, é urgente pôr fim às hostilidades. E para isso, precisamos de mais vozes, como as da África do Sul e de muitas organizações não governamentais, para salvar esta parte da humanidade. As ações devem decorrer disso. E é por isso que o apelo do chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, faz sentido. O chefe do ANC apelou, de facto, a todos os países para que mostrassem moderação e parassem de alimentar este conflito, em particular deixando de fornecer armas às partes em conflito. Será ouvido? Nada é menos certo.
Siaka CISSE
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Samuel