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domingo, 3 de novembro de 2024

Níger – França: uma nova batalha em perspectiva?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A ruptura nas relações entre a França e o Níger, que começou em Julho de 2023 com a saída das forças militares francesas do território nigerino, está a sofrer uma nova reviravolta. Desta vez, é no plano económico que se desenrola o confronto, estando em jogo o urânio, recurso estratégico do qual o Níger é um dos principais produtores mundiais. Após décadas de presença francesa no sector mineiro do Níger, as autoridades de Niamey comprometeram-se a redefinir as regras do jogo, nomeadamente retirando certas licenças de exploração à Orano, antiga Areva, e manifestando o seu desejo de diversificar as suas parcerias com a Rússia e o Irão . Uma profunda reestruturação do sector mineiro O Níger está a preparar activamente uma revolução no seu sector mineiro. A criação da Companhia Nacional de Urânio Timersoi (TNUC) marca o primeiro passo nesta transformação. Esta nova entidade estatal simboliza o desejo das autoridades nigerinas de recuperar o controlo dos seus recursos naturais. Esta estratégia manifesta-se também no empenho da Société du patrimoine des mines du Niger (Sopamina) que acaba de anunciar a aquisição de 210 toneladas de urânio, uma decisão que reflecte a determinação de Niamey em manter a actividade mineira sob o seu controlo directo. Esta reorganização ocorre num momento em que o país afirma querer diversificar as suas parcerias, particularmente com a Rússia e o Irão. As consequências de uma separação anunciada Perante estas convulsões, Orano, herdeiro de uma presença francesa que remonta a 1971, encontra-se numa posição delicada. O grupo, que manteve apenas um sítio ativo após o encerramento da Akokan Mines Company em 2021, acaba de anunciar a suspensão da sua produção. Esta decisão, em vigor desde 31 de outubro, surge num contexto tenso marcado pela retirada da licença de exploração da jazida de Imouraren em junho. No centro desta crise, permanecem bloqueadas 1.050 toneladas de concentrado de urânio, num valor estimado de 300 milhões de euros. Se Orano propõe a sua exportação para França ou Namíbia, as autoridades nigerinas contestam esta opção, denunciando uma decisão unilateral que prejudica a governação da Société des mines de l'Aïr (Somaïr), da qual Orano detém 63,4% das ações. fontw: https://lanouvelletribune.info/2024/

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Samuel

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