Pierre Falcone, o principal acusado no caso Angolagate.
AFP / Martin Bureau.
O desfecho do caso “Angolagate” foi discutido en Angola entre o Presidente angolano José Eduardo dos Santos e o empresário francês Pierre Falcone, recebido em Luanda. Pierre Falcone considerou a decisão do tribunal francês como “um dia de vitória”.
Satisfação manifesta no final do encontro com as declarações de Pierre Falcone : “É com imensa felicidade que vim aqui partilhar com o Presidente da República, como com todos os amigigos angolanos (...) este grande dia de vitória do Governo de Angola, do Presidente José Eduardo dos Santos, da minha família e companheiro (Arkady Gaydamak) que injustamente foram acusados”.Pierre Falcone foi condenado em França, em 2009, por ter dirigido uma rede de tráfico de armas durante a guerra civil angolana, nos anos 90. Juntamente com o seu parceiro russo-israélita Arkady Gaydamak, foi condenado a seis anos de prisão.
Este ano, a sentença do tribunal de segunda instância, emitida a 29 de abril, não confirmou as acusações de tráfico de armas, ao mesmo tempo que considerou que esta venda foi feita sob ordens do Estado Angola.
Na altura do veredicto, no passado mês de abril, o Governo angolano saudou a decisão alegando nunca ter compreendido a razão de Angola ter sido posta em causa pelas instâncias judiciais francesas neste processo. Contactado pela RFI, Rui Falcão, secretário de informação do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), partido no poder, ao reagir a esta decisão, considerou-a boa e voltou a dizer que a venda de armas foi um assunto de Estado a Estado.
Com o nosso correspondente em Luanda, Avelino Miguel
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