José Eduardo dos Santos em companhia do ministro dos Transportes Augusto Tomás procedeu à entrega de novos autocarros à TCUL e destacou a importância da responsabilidade social das organizações
Fotografia: Francisco Bernardo
O Presidente da República fez ontem um apelo aos gestores do sector empresarial público e privado no sentido de promoverem um clima de harmonia e bom ambiente de trabalho, como forma de assegurar o bom funcionamento e a rentabilidade das empresas.
Ao intervir na abertura do seminário sobre “Empresa feliz, trabalhador feliz”, uma iniciativa do Ministério dos Transportes dirigida a funcionários do sector, José Eduardo dos Santos convidou os gestores a adoptarem mecanismos de trabalho que “estimulem as virtudes e talentos individuais dos seus trabalhadores”.
O Presidente disse que constitui hoje uma realidade que empresas nacionais do sector público e privado “vão ganhando pouco a pouco consciência da importância da satisfação dos anseios dos seus trabalhadores para o cumprimento das suas tarefas e para concretização dos seus objectivos”.
Responsabilidade social
Ao intervir na abertura do seminário sobre “Empresa feliz, trabalhador feliz”, uma iniciativa do Ministério dos Transportes dirigida a funcionários do sector, José Eduardo dos Santos convidou os gestores a adoptarem mecanismos de trabalho que “estimulem as virtudes e talentos individuais dos seus trabalhadores”.
O Presidente disse que constitui hoje uma realidade que empresas nacionais do sector público e privado “vão ganhando pouco a pouco consciência da importância da satisfação dos anseios dos seus trabalhadores para o cumprimento das suas tarefas e para concretização dos seus objectivos”.
Responsabilidade social
O Presidente José Eduardo dos Santos defendeu maior atenção das empresas à responsabilidade social e um “maior envolvimento e participação dos trabalhadores, quer a nível da produção, quer a nível dos benefícios alcançados” pelas empresas.
O Presidente realçou que o envolvimento cada vez maior dos trabalhadores no processo produtivo e na repartição dos lucros permite melhorar a qualidade de vida dos seus empregados e um enriquecimento em termos de conhecimentos, quer dos trabalhadores, quer das próprias empresas.
José Eduardo dos Santos acrescentou que o caminho da felicidade na empresa ou numa organização “passa obrigatoriamente pela dedicação, sacrifício e aumento das competências”. O Chefe de Estado considerou fundamental motivar os trabalhadores para o “exercício da autonomia e da procura de formação e co-responsabilização pelo sucesso da empresa”, dando-lhes formação e recursos de suporte ao desenvolvimento profissional.
Valorizar a competência
O Presidente da República defendeu a aposta das empresas em modelos de gestão dos recursos humanos com “critérios de remuneração baseados no mérito e numa relação dinâmica de trabalho, tendo por instrumento a avaliação do desempenho”.
José Eduardo dos Santos referiu-se aos efeitos positivos de uma política remuneratória baseada no mérito e na avaliação contínua do desempenho dos trabalhadores. “O reflexo de tudo isso vai necessariamente projectar-se de modo positivo sobre os utentes dos seus serviços ou sobre todas as pessoas que despendem grande parte do seu tempo útil em actividades laborais”, disse o Presidente, acrescentando que “deste modo cria-se um clima salutar de satisfação pessoal e colectiva, que gera a felicidade e a confiança”.
Defendeu que a confiança entre os que estão ligados ou dependem da empresa vai “reforçar, por um lado, a credibilidade e eficácia da própria empresa e, por outro, satisfazer em maior grau os que beneficiam dos seus serviços ou produtos”. José Eduardo dos Santos considerou determinante para o sucesso de qualquer empresa “oferecer serviços e produtos de qualidade e manter sempre como perspectiva a excelência dos resultados a alcançar”, porque “só assim se consegue mobilizar e desenvolver em permanência a participação activa e construtiva de todos num processo que em última instância vai beneficiar acima de tudo a sociedade no seu todo”.
O Presidente referiu-se ao relatório do sistema de controlo dos indicadores de gestão do sector dos transportes, apresentado pelo Ministério de tutela, sublinhando que o documento permite uma “visão optimista dos resultados a alcançar a curto, médio e longo prazo”, tendo em conta os “significativos investimentos efectuados para a crescente melhoria no sector”.
Felicitou os trabalhadores do sector dos Transportes, pelo contributo na criação para “melhor e maior circulação de pessoas e bens, com vista a romper o isolamento de algumas regiões e as assimetrias do desenvolvimento do país”. O Chefe do Executivo considerou que a melhoria do sistema de transportes tem ajudado a potenciar o desenvolvimento económico do país, em toda a sua extensão, mas também contribuído para “apoiar os interesses estratégicos, ligando Angola às redes do fluxo global e facilitando a execução da sua política externa”.
Iniciativa louvável
O Presidente José Eduardo dos Santos referiu-se ainda à iniciativa do Ministério dos Transportes, ao promover uma série de seminários para todas as empresas do sector, com o objectivo de estimular a harmonia e a solidariedade no ambiente de trabalho. “É uma iniciativa inédita e criativa que vem reconhecer a importância de um clima de harmonia e bom ambiente no local de trabalho”, disse o Chefe de Estado, sublinhando ser “esse clima indispensável ao salutar equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e ao bem-estar e felicidade de todos os que contribuem para o bom funcionamento e rentabilidade de uma empresa ou de uma organização”.
Para o Presidente, é de louvar a iniciativa do Ministério dos Transportes, não apenas pelo empenho e determinação dos organizadores do seminário, mas, especialmente, pela sua finalidade. “É justo enaltecer e apoiar os esforços que os quadros e trabalhadores estão a desenvolver para criar uma nova mentalidade, mais responsável e solidária, a nível empresarial, e mais sensível aos problemas que ainda temos para resolver para atingirmos a inclusão social”, defendeu.
O Chefe de Estado manifestou também o compromisso, pessoal e do Executivo, em dar o seu contributo de modo a “transformar as empresas do sector dos transportes em empresas felizes”.
fonte: jornal de angola
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel