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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Comunidade da África Ocidental avisa golpistas que tolerância acabou.

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A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "não tolerará mais tempo" a "usurpação do poder" do Comando Militar que derrubou o regime da Guiné-Bissau, avisou hoje o Presidente da Costa do Marfim, sem precisar medidas.

Alassane Ouattara, que falava no início dos trabalhos da Cimeira Extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), iniciada hoje em Abidjan, defendeu que os responsáveis pelo golpe de Estado guineense, realizado no dia 12 de abril, devem "retirar-se" para que se possa implementar "rapidamente" a transição.
"(Na Guiné-Bissau) não podemos tolerar mais tempo esta usurpação do poder pela junta (Comando Militar guineense). Os líderes do golpe devem retirar-se, para que possa ser implementada rapidamente uma transição", avisou Ouattara, Presidente em exercício da CEDEAO.
As conversas no início da semana, em Bissau, entre a missão da CEDEAO e o Comando Militar fracassaram, tropeçando nas questões da libertação do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, detidos pelos militares golpistas, e da restauração das instituições destituídas.
A CEDEAO pondera enviar uma força de "estabilização" para a Guiné-Bissau, alvo frequente de golpes de Estado e que se tornou numa placa giratória do tráfico de droga entre a América Latina e a Europa. A ONU, União Africana (UA) e UE exigem também o retorno da ordem constitucional e ameaça os militares e os seus apoiantes com sanções.
A cimeira, em que participam o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo guineense eleito e uma delegação dos golpistas, está também a analisar o pós-golpe no Mali, tendo os chefes de Estado e de Governo da organização sub-regional (15 Estados membros) lançado idêntico apelo aos militares malianos.
"A nossa resposta firme e o compromisso dos nossos aliados são mais vitais do que nunca para que a nossa região não balance para o terrorismo e a criminalidade transnacional. A segurança da Europa e dos Estados Unidos começa, doravante, no Sahel e no Golfo da Guiné", alertou Ouattara.
Para Ouattara, o Mali está "numa dinâmica de transição", mas "a autoridade do poder civil deve ser reforçada e afirmada".
O presidente da Comissão da CEDEAO, Desiré Kadré Ouédraogo, foi mais longe, denunciando "os caprichos do comportamento autocrático dos elementos da junta" militar no Mali.
Na sequência de um acordo concluído a 06 de abril entre a CEDEAO e os golpistas malianos, que tomaram o poder a 22 de março, foram instaladas as autoridades civis de transição, através de um governo formado quarta-feira e dirigido pelo primeiro-ministro Cheick Modibo Diarra.
Uma dezena de presidentes -- entre os quais os da transição no Mali, Dioncounda Traoré, do Burkina Faso, Blaise Campaoré (também mediados da crise maliana), e da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz - reuniram-se com Ouattara, que é presidente em exercício da O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, está a assistir à reunião, assim como o ministro da Cooperação francês, Henri de Raincourt, e outros representantes da União Europeia (UE), dos Estados Unidos e da Argélia.
Ouattara indicou ainda que, durante a cimeira, serão analisados os meios de se abrirem "corredores humanitários" no norte do Mali, onde existe falta de mantimentos e medicamentos e que está há mais de um mês sob o controle dos rebeldes tuaregues e islamistas armados, nomeadamente a Al-Qaida no Magrebe Islâmico (Aqmi), contra os quais a CEDEAO ameaçou intervir militarmente no caso do fracasso do diálogo.
A CEDEAO inclui 15 países da África Ocidental - Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, também participa na cimeira.
fonte: RTP

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Samuel

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