O neozelandês Leo Gao (à dir.) e a namorada
1 - Um neozelandês que teve acesso a um crédito equivalente a R$ 16 milhões por engano foi condenado a mais de quatro anos de prisão por roubo.
Sua ex-namorada, que também se aproveitou do erro, foi condenada a nove meses de prisão domiciliar e terá que pagar 12 mil dólares neozelandeses (cerca de R$ 20 mil) em reparações.
Conhecido como "milionário acidental", Leo Gao pediu em 2009 ao seu banco, Westpac, um aumento no crédito disponível em sua conta corrente.
Ele queria que o limite de saques fosse aumentado para 100 mil dólares neozelandeses. No entanto, por um erro do banco, o limite foi aumentado para 10 milhões de dólares neozelandeses (o equivalente a R$ 16 milhões).
Ao perceber que o limite em sua conta foi elevado por engano, ele sacou o equivalente a R$ 11 milhões e fugiu do país junto com a sua namorada na época.
Leo Gao ainda distribuiu cerca de R$ 1 milhão em contas pela Nova Zelândia e enviou quase R$ 4 milhões para a China.
A dupla foi presa no ano passado em Hong Kong. O equivalente a R$ 8 milhões ainda estão desaparecidos.
2 -
Milionário é condenado por roubar a própria empresa.
O milionário Asil Nadir foi considerado nesta quarta-feira (22) culpado de ter roubado milhões de libras de seu conglomerado Polly Pecky, conhecido por PPI, no Reino Unido, entre 1988 e 1990.
Um tribunal londrino considerou o empresário de 71 anos, de origem turco-cipriota, culpado de dez acusações e o absolveu de outras três.
A promotoria acusa Nadir de um desvio de até 150 milhões de libras (o equivalente a R$ 479 milhões). A sentença deve ser promulgada na quinta-feira, mas sua esposa já avisou que vai recorrer.
A PPI começou como uma pequena empresa de moda, mas expandiu sua atuação para o setores de comida, lazer e eletrônicos, tornando-se um império com mais de 200 subsidiárias em todo o mundo.
Nadir fugiu do Reino Unido em 1993, enquanto aguardava julgamento após a falência da PPI – à época uma das maiores empresas do país – em 1990.
Ele se refugiou no Chipre onde não podia ser extraditado, retornando à Grã-Bretanha em 2010 para "limpar seu nome".
Durante seu pronunciamento no banco dos réus ele disse que, no início da década de 1990 não acreditava que teria um julgamento justo no país.
Após o veredicto, sua esposa Nur, de 28 anos, disse que "um homem culpado não volta para enfrentar a Justiça de livre e espontânea vontade".
"Meu marido voltou porque quis. Polly Peck era sua vida. Ele queria justiça para si e para dezena de milhares de acionistas e empregados. Este triste assunto certamente não acabou", completou ela.
Elogio
A promotoria disse que Nadir havia roubado até 150 milhões de libras (R$ 479 milhões) da PPI para si e sua família e as acusações atuais seriam apenas amostras das irregularidades.
A porta-voz da órgão britânico que investiga sérias fraudes, o Serious Fraud Office (SFO), Clare Whitaker elogiou o veredicto, afirmando que "a justiça foi feita neste caso que corre há tempos".
Ela confirmou que o caso custou ao órgão pelo menos 3 milhões de libras (R$ 9,5 milhões).
O conglomerado era considerado um dos maiores sucessos empresariais britânico da era Thatcher, com um bom desempenho nos mercados de ações, e faliu em 1990 com dívidas de 550 milhões de libras.
O analista da BBC Dominic Casciani disse que o SFO foi humilhado quando Nadir fugiu do país e que sua condenação não pode ser subestimada.
3 -
Jovem milionário tem momento de desapego e vende tudo no eBay.
Cachorro, mulher e filho estão fora do pacote, diz o empresário que deu uma de monge budista
Depois de dar duro para tornar-se um empresário milionário e construir a vida sonhada por muitas pessoas, um executivo da Flórida (EUA) resolveu levar o espírito empreendedor às últimas consequências: ele está vendendo tudo que tem no eBay. "Meu nome é Shane, e eu estou colocando o meu sonho americano à venda", diz Shane Butcher no vídeo que promove a venda.
O empresário, de 29 anos, é dono de uma rede de lojas de videogame na baía de Tampa e vive rodeado de luxo e conforto. Mas todos os bens devem dar lugar a uma fortuna ainda maior. Sua empresa, dois apartamentos à beira-mar, alguns carros luxuosos e três barcos podem ser adquiridos no site de compras na internet pela pechincha de US 3,5 milhões (cerca de R$ 7 milhões).
A venda das casas inclui tudo que há dentro delas. Viciado em games desde a juventude, Butcher radicaliza e inclui no pacote sua coleção de jogos raros. Ele ainda promete acompanhar e ajudar nos negócios da rede de lojas de games por um ano.
Mas o desapego de Butcher tem limite: “O meu cão, por exemplo, não está incluso”, avisa. “Minha esposa e meu filho também não”. Ufa!
O jovem empresário teve a ideia de se desfazer de tudo que construiu e adquiriu ao longo de anos depois de ouvir falar de outras pessoas que fizeram o mesmo. Outro motivo para o desprendimento --que lembra o de um monge budista-- é a busca por novos desafios.
“Quando você constrói um castelo, é maravilhoso vendê-lo depois! Quero começar a construir outro, com a esperança de o novo castelo ser maior e melhor”, afirmou Butcher. Os planos do empresário incluem ainda viajar junto com a família pelo mundo e escalar o monte Everest.
(Com Fox News).
(Com Fox News).
4 -
Milionário americano deixa herança de R$ 80 mi para 18 brasileiros.
O empresário americano Odd Odsen Júnior, que morreu em 19 de junho, aos 52 anos, deixou parte de sua herança de US$ 40 milhões (R$ 80,8 milhões) para 18 brasileiros que foram estagiários de sua empresa vinte anos atrás.
Odsen, que era solteiro e não tinha filhos, manteve até os últimos dias de sua vida uma relação de amizade com seus estagiários brasileiros. Dez deles continuaram a viver nos Estados Unidos e dois ainda trabalham em sua empresa, que produz braços articulados para aparelhos eletrônicos.
O empresário sofreu uma parada cardíaca e morreu na cidade de Glen Cove, no estado de Nova York, e cada um dos beneficiados em seu testamento receberá cerca de US$ 300 mil (R$ 606,1 mil).
Entre o patrimônio deixado por Odsen tem destaque um casarão em Northampton (EUA), construído em 1700, e um apartamento no Central Park de Nova York.
A irmã de Odsen, Kristine Lamb, que é professora de música, recebeu a maior parte da herança no testamento.
Odsen estabeleceu seu vínculo com o Brasil em 1976, aos 16 anos, quando conheceu e se tornou amigo de um intercambista brasileiro que estudou em seu colégio.
Todos os herdeiros, que pediram à imprensa para manter a identidade em segredo, são de Santa Catarina e um dos que retornou ao Brasil trabalha como representante da Innovative Office Products, empresa de Odsen, que todos os anos visitava Florianópolis.
fonte: uol.com.br
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Samuel