Imagem: www.vice.com
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas paraa África (CEA), Carlos Lopes, afirmou que a democracia progrediu nos últimos tempos em África com a organização regular de eleições, mas a qualidade e a credibilidade destas são questionáveis.
O diplomata bissau-guineense indicou igualmente, quinta-feira perante o 8º Fórum sobre Governação em África (AGF) em Gaberone, no Botsuana, que a subida da democracia em África poderia ver a diminuição do controlo de homens fortes sobre as eleições.
«Quando as eleições são manipuladas e falsificadas descaradament, a perseguição, a intimidação e a chantagem caraterizam o processo eleitoral, a violência é omnipresente», notou Carlos Lopes, que substitiu recentemente o Gambiano Abdoulie Janneh.
Quinze eleições presidenciais e 20 eleições legislativas foram organizadas em 2011 e 15 outras presidenciais e 20 legislativas estão previstas para 2012 em África.
« Estes processos são, porém, marcados pela confusão, por dificuldades técnicas, por problemas de participação e de inclusão ou organizados com precipitação» considerou o secretário executivo da CEA num comunicado.
A violência eleitoral no Quénia, na Côte d'Ivoire e no Zimbabwe suscitou um debate sobre o facto de saber se eleições regulares e as limitações de mandatos ajudaram a fazer progredir a democracia e a livra-se da obsessão dos Presidentes cessantes com o poder.
"A violência eleitoral deixa os países numa situação pior do que nunca e na maioria dos casos ela retarda o crescimento económico, reduz o fluxo do investimento estrangeiro direto, afeta o turismo, mantém a inflação e o desemprego e tem geralmente um impacto negativo sobre as atividades económicas» , sublinhou.
A crise pós- eleitoral queniana de 2007-2008 deixou este gigante regional com um défice económico de cerca de 3,6 biliões de dólares, além dos custos sociais como a destruição de vidas e bens.
« As profundas desigualdades económicas, a polarização social entre os grupos, as comunidades e os indivíduos ou transições políticas instáveis podem exacerbar a violência eleitoral», ressaltou.
« Ao passo que África se desenvolve, cada vez mais os seus cidadãos tornam-se melhor informados e urbanizam-se, eles esperam uma grande participação e uma nova maneira de fazer política», observou.
No seu discurso baseado nas eleições e os meandros da sua recente evolução em África, Carlos Lopes sublinhou que se elas carecem de substância e de valor as eleições perdiam as suas vantagens.
Ele deplorou que, apesar da organização mais regular de eleições em África, a sua "qualidade e a sua crediblidade eram cada vez mais questionadas".
O AGF é uma plataforma africana para um debate político intenso e sustentado sobre a governação.
O diplomata bissau-guineense indicou igualmente, quinta-feira perante o 8º Fórum sobre Governação em África (AGF) em Gaberone, no Botsuana, que a subida da democracia em África poderia ver a diminuição do controlo de homens fortes sobre as eleições.
«Quando as eleições são manipuladas e falsificadas descaradament, a perseguição, a intimidação e a chantagem caraterizam o processo eleitoral, a violência é omnipresente», notou Carlos Lopes, que substitiu recentemente o Gambiano Abdoulie Janneh.
Quinze eleições presidenciais e 20 eleições legislativas foram organizadas em 2011 e 15 outras presidenciais e 20 legislativas estão previstas para 2012 em África.
« Estes processos são, porém, marcados pela confusão, por dificuldades técnicas, por problemas de participação e de inclusão ou organizados com precipitação» considerou o secretário executivo da CEA num comunicado.
A violência eleitoral no Quénia, na Côte d'Ivoire e no Zimbabwe suscitou um debate sobre o facto de saber se eleições regulares e as limitações de mandatos ajudaram a fazer progredir a democracia e a livra-se da obsessão dos Presidentes cessantes com o poder.
"A violência eleitoral deixa os países numa situação pior do que nunca e na maioria dos casos ela retarda o crescimento económico, reduz o fluxo do investimento estrangeiro direto, afeta o turismo, mantém a inflação e o desemprego e tem geralmente um impacto negativo sobre as atividades económicas» , sublinhou.
A crise pós- eleitoral queniana de 2007-2008 deixou este gigante regional com um défice económico de cerca de 3,6 biliões de dólares, além dos custos sociais como a destruição de vidas e bens.
« As profundas desigualdades económicas, a polarização social entre os grupos, as comunidades e os indivíduos ou transições políticas instáveis podem exacerbar a violência eleitoral», ressaltou.
« Ao passo que África se desenvolve, cada vez mais os seus cidadãos tornam-se melhor informados e urbanizam-se, eles esperam uma grande participação e uma nova maneira de fazer política», observou.
No seu discurso baseado nas eleições e os meandros da sua recente evolução em África, Carlos Lopes sublinhou que se elas carecem de substância e de valor as eleições perdiam as suas vantagens.
Ele deplorou que, apesar da organização mais regular de eleições em África, a sua "qualidade e a sua crediblidade eram cada vez mais questionadas".
O AGF é uma plataforma africana para um debate político intenso e sustentado sobre a governação.
fonte: panapress
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Samuel