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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tributo aos Heróis da Nação angolana.

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Acção heróica de 4 de Fevereiro conduziu à conquista da Independência Nacional
Fotografia: JA.


A direcção do MPLA garante continuar a promover acções de natureza política, económica, social e cultural para a dignificação dos antigos combatentes e veteranos da pátria, em reconhecimento pela “prestimosa participação na história da criação da Nação angolana”.
Num comunicado por ocasião do 52º aniversário do início da luta armada, que hoje se assinala, o bureau político do MPLA dirige uma “palavra de apreço aos antigos combatentes e veteranos da Pátria” e afirma que o seu “exemplo inapagável” deve servir de incentivo às novas gerações de angolanos.
O MPLA defende que a bravura e determinação dos combatentes devem motivar os mais jovens a participar no desenvolvimento económico e social do país, no quadro da promoção da igualdade de direitos e de oportunidades, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, opção política ou quaisquer outras formas de discriminação. “As comemorações do 4 de Fevereiro deste ano decorrem numa altura em que o MPLA e o seu Executivo estão empenhados em redobrar esforços, rumo à satisfação das necessidades dos cidadãos, cumprindo o seu Programa de Governo para o período 2012/2017, que mereceu a preferência dos angolanos, nas eleições gerais de 31 de Agosto”, lê-se no comunicado.
O bureau político do MPLA reitera, no documento, a “firme disposição de continuar fiel aos ideais do 4 de Fevereiro, lutando pela preservação da unidade e coesão nacional, pela consolidação da democracia e das instituições e pela garantia dos pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento, através do aumento da produção, da estabilidade financeira e da transformação e diversificação da estrutura económica, para que o país possa crescer mais e distribuir melhor”.
No comunicado, o MPLA considera que o 4 de Fevereiro, que este ano se realiza sob o lema “Honremos os nossos heróis, servindo a nação com lealdade”, figura nos anais da história recente do país e marca o início de uma longa e heróica luta armada, empreendida por nacionalistas angolanos contra o regime colonial português para a conquista da independência de Angola.
“O 4 de Fevereiro de 1961 foi produto da tomada de consciência nacionalista e revolucionária de destacados patriotas, que souberam interpretar os anseios mais legítimos do povo angolano, contra a recusa, pelo então regime colonial, das propostas pacíficas para a autodeterminação dos angolanos”, sublinha o documento, que acrescenta que os angolanos passaram da acção política à luta armada, porque estavam cientes de que o colonialismo português não cairia sem luta. Imbuídos do espírito e determinação dos artífices do 4 de Fevereiro, a direcção do MPLA exorta a todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene, a mobilizarem-se em torno do Executivo, participando nas iniciativas tendentes à construção de uma Angola melhor, honrando, desta forma, a memória de todos quantos lutaram pela conquista da liberdade e da Independência de Angola. O MPLA reconhece os “enormes sacrifícios consentidos por todos os antigos combatentes e veteranos da pátria, que superaram todos os obstáculos para que, a 11 de Novembro de 1975, fosse proclamada, perante a África e o Mundo, a Independência de Angola, passando o país a ser soberano e igual, no concerto das nações”.


Reconhecimento da FNLA

O bureau político da FNLA destaca o papel protagonizado pelo cónego Manuel das Neves nos acontecimentos de 4 de Fevereiro de 1961.Numa nota por ocasião da data que marca o início da luta armada de libertação nacional, o órgão de cúpula da FNLA lembra que os acontecimentos se deram numa sexta-feira, quando o cónego Manuel das Neves, que era o vigário da Arquidiocese de Luanda da Igreja Católica, deu ordem de ataque ao comandante Neves Bendinha e companheiros. O objectivo do ataque, acrescenta, era de impedir a transferência dos presos políticos encarcerados nas cadeias de Luanda, libertando-os à força. “O ataque foi precipitado, uma vez que estava previsto para 4 de Fevereiro, sábado. (Os atacantes) iriam aproveitar-se do relaxar do fim-de-semana, pois as autoridades coloniais todas se deitavam um pouco mais tarde, assim como a guarnição militar dos “araraquaras” (polícia de choque de guarnição de Lisboa que havia sido deslocada de emergência para Luanda semanas antes) que estaria a descansar, depois do cansaço das patrulhas durante a semana”, lê-se no documento.
A FNLA considera que um dos motivos fundamentais que fez com que se adiantasse tal operação foi uma pretensa transferência dos presos que estavam na fortaleza do Penedo, pelo avião militar que sairia domingo de manhã, dia 6 de Fevereiro de 1961, para Portugal.
Uma vez preso, acrescenta o documento, o cônego Manuel das Neves, com o pseudónimo de “Makarius”, foi deportado para Portugal, em 22 de Março de 1961, onde acabaria por morrer vítima de sevícias.Natural de Golungo-Alto (Kwanza-Norte), o sacerdote foi um dos grandes impulsionadores da luta de libertação nacional, porque as suas cartas enviadas a Leopoldville (actual Kinshasa) eram claras e convincentes e comoveram toda a agente na diáspora.
 O bureau político da FNLA conclui a nota inclinando-se perante a memória dos nacionalistas do 4 de Fevereiro e rendendo “homenagem sublime” a todos os angolanos que deram a suas vidas para que o mundo tomasse conhecimento do jugo colonial português.
O ministro-conselheiro da Embaixada de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Eduardo Sangueve, falou à comunidade angolana sobre a importância do 4 de Fevereiro e pediu o seu empenho nas tarefas para a consolidação da paz no país.
O diplomata fez este pronunciamento quando proferia a palestra “Honremos os nossos heróis, promovendo a solidariedade social”, no âmbito das actividades políticas, recreativas e culturais que visam saudar o 4 de Fevereiro, data que marca o início da luta armada de libertação nacional. Eduardo Sangueve estendeu o apelo à necessidade do empenho dos angolanos nas tarefas de reconciliação nacional e reconstrução do país em todas as suas vertentes.
O diplomata centrou a sua comunicação na “perspectiva sócio-histórica da luta de libertação nacional de Angola”, “desenvolvimento sócio-cultural do país”, “estratégia do governo angolano para o crescimento económico” e na “integração e contribuição da diáspora” no contexto do desenvolvimento de Angola. O encontro serviu também para o ministro-conselheiro apelar a comunidade a aderir à regularização da documentação, um dos seus direitos fundamentais, por formas a evitar transtornos. O programa da Embaixada de Angola no Reino Unido alusivo ao 52º aniversário da data do início da luta armada de libertação nacional incluiu um encontro com os líderes comunitários e uma visita guiada à escola primária da Diocese de Salford “Holy Name”, que alberga mais de 32 crianças angolanas. Na visita guiada à escola, o diplomata foi informado que as alunas angolanas têm conseguido notas brilhantes e adquirido conhecimentos sólidos de cultura geral universal.

Combatentes no Namibe


Os antigos combatentes do Namibe juntaram-se, na noite de sexta-feira, à volta de uma fogueira para comemorar o início da luta armada de libertação nacional, que hoje se assinala, e homenagear os heróis tombados por amor a Pátria. O evento decorreu nas instalações da Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria. 
Vários ex-militantes da luta de libertação nacional disseram à nossa reportagem que esta é a Angola que sonhavam há 52 anos, quando se entregaram à luta pela dignidade e cidadania do angolano.Daniel Jorge, antigo combatente, conta que se envolveu na luta porque viu o país a ser invadido. “Sendo nós os donos do país, não admitimos”, frisou, afirmando que, depois da luta, “temos uma Angola tal como nós sonhávamos”. O antigo combatente acrescentou que agora é momento de unir forças e se juntar ao Executivo angolano, apoiando os seus projectos para que todos angolanos participem na reconstrução do país e para que economicamente Angola possa estar cada vez melhor.
O director dos antigos combatentes e veteranos da pátria no Namibe, Alberto António, disse na ocasião que o lema das comemorações deste ano exorta a sociedade a valorizar o esforço empreendido na luta pela libertação de Angola, bem como na criação de oportunidades para melhor inserção socioprofissional do antigo combatente.
António Alberto acrescentou que são vários os instrumentos jurídicos aprovados para atribuírem dignidade aos sobreviventes do processo de libertação e suas famílias. Considerou que a nova geração quase nada sabe sobre a luta de libertação nacional, “razão suficiente para que os antigos combatentes não encontrem em vários funcionários públicos a especial atenção que devem merecer pelo seu contributo para a independência do país”.
No Namibe, o aniversário do início da luta armada de libertação terá como ponto mais alto o acto político de massas defronte ao Estádio Joaquim Morais, com actividades socioculturais e desportivas, deposição de coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, entre outras actividades.


fonte: JORNALDEANGOLA

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Samuel

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