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domingo, 4 de agosto de 2013

EUA afirmam que resultados das eleições no Zimbabué não são credíveis.

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Os Estados Unidos afirmaram hoje que os  resultados das eleições gerais no Zimbabué, que indicam uma vitória significativa  do líder histórico Robert Mugabe, no poder há mais de 30 anos, não são "credíveis".


Num comunicado assinado pelo secretário de Estado norte-americano, John  Kerry, Washington referiu que o processo eleitoral zimbabueano foi marcado  por "irregularidades significativas". 
"Os Estados Unidos não acreditam que os resultados hoje anunciados representam  uma expressão credível da vontade do povo do Zimbabué", disse o chefe da  diplomacia norte-americana. 
Os zimbabueanos foram na quarta-feira às urnas em eleições gerais (presidenciais,  legislativas e municipais), um escrutínio polémico disputado entre Robert  Mugabe, de 89 anos, e o atual primeiro-ministro e principal rival político,  Morgan Tsvangirai. 
Mugabe, no poder desde a independência do país, em 1980, foi declarado  vencedor das eleições presidenciais, na primeira volta, com 61% dos votos,  segundo os resultados oficiais hoje divulgados. Morgan Tsvangirai, do Movimento  para a Mudança Democrática (MDC), conseguiu 34% dos votos. 
A comissão eleitoral divulgou também hoje que o ZANU-PF (União Nacional  Africana do Zimbabué-Frente Política), partido de Mugabe, assegurou cerca  de 150 dos 210 lugares da Assembleia Nacional, passando a barreira dos dois  terços de deputados no Parlamento do Zimbabué. 
No mesmo comunicado, Washington salientou que as eleições eram uma oportunidade  para o Zimbabué avançar para um caminho democrático e construir uma base  de crescimento e de prosperidade. 
Mas, segundo o chefe da diplomacia norte-americana, foram relatadas  pelos observadores locais e regionais "irregularidades eleitorais significativas".
"Apesar de os Estados Unidos terem sido impedidos de acompanhar estas  eleições, o balanço dos testemunhos indica que o anúncio de hoje é o culminar  de um processo profundamente imperfeito", reforçou Kerry. 
"Existiram irregularidades na preparação e na composição das listas  de eleitores. As partes  1/8envolvidas no escrutínio 3/8 tiveram um acesso desigual  aos meios de comunicação estatais. O setor da segurança não protegeu o processo  eleitoral de forma imparcial", concluiu o responsável norte-americano. 
Lusa
fonte: sicnoticias.sapo.pt 
     

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Samuel

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