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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cuba: Bloqueio dos EUA afeta sistema de saúde pública de nosso país.

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HAVANA.— O bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos contra Cuba provoca perdas milionárias ao sistema de saúde da Ilha, segundo estimações oficiais que contabilizam essas afetações no último ano.



Entre maio de 2012 e abril de 2013 as perdas causadas pelo bloqueio àsaúde pública cubana se contabilizam em US$ 39 milhões, só como resultado da aquisição de medicamentos, instrumentos e outros insumos em mercados longínquos, assim como pelo uso de intermediários.
  A cooperação internacional com o país caribenho também se ressente como resultado da perseguição de Washington contra bancos, firmas e empresas que realizam transações com Havana.
  Assim, o Banco Cantonal de Zurique, Suíça, decidiu suspender suas operações com Cuba, o qual afetou o direito de cidadãos desse país que por mais de 20 anos apoiaram projetos médicos na luta contra o câncer, prevenção da Aids, entre outras doenças, através da organização MediCuba-Suisse.
  A mão longa do bloqueio estadunidense põe entraves ao treinamento do pessoal médico cubano em técnicas contemporâneas de atendimento médico.
  Ocorre com os equipamentos de Tomografia por Emissão de Positrões da marca Philips.
  A maioria dos equipamentos de imagens médicas são controlados ou baseados no sistema operativo Windows XP, de 64 bits. Sua ativação na Ilha não é possível devido ao bloqueio.
  O Centro Nacional de Genética Médica de Cuba não pôde adquirir um Analisador Genético, produzido exclusivamente por companhias norte-americanas, como a Applied Biosystems, pertencente à Life Technologies.
  A longa lista inclui o Instituto de Gastroenterologia, impossibilitado de dispor de um equipamento de radiofrequência bipolar. Tal equipamento é de tecnologia estadunidense e comercializado por empresas desse país que não podem fazer negócios com Cuba.
  O Centro Pediátrico de Cardiologia de Havana enfrenta sérias dificuldades para adquirir óxido nítrico, gás fabricado por companhias estadunidenses e europeias.
  Também o Instituto de Nefrologia defronta problemas com a disponibilidade de kits para tipagem tissular HLA, da firma de origem norte-americana One Lambda, que não autoriza sua venda ao vizinho país.
  Os doentes com HIV/Aids cubanos estão impossibilitados de receber as combinações de antirretrovirais que incluam o Tenofovir, da firma Gilead. Não puderam contar com os medicamentos antivirais kaletra, nelfinavir, ritonavir e Lopi/Rito infantil 80/20 mg.
  Em seu caráter extraterritorial, o cerco inclusive foi imposto noutros países.
  Assim ocorreu em uma oficina do Sistema LabWare-LIMS realizada na Colômbia. Ali foram excluídos os especialistas do Instituto Nacional de Oncologia e Radiobiologia sob o pretexto de que aempresa norte-americana LabWare, patrocinadora do evento, não podia fazer tratos com a Ilha.
  Cuba prepara um relatório com estas e outras incidências que, por causa do bloqueio dos Estados Unidos, afetam a vida de seus habitantes e inclusive cidadãos e empresas de outras nações, que será apresentado proximamente ante a Assembleia Geral das Nações Unidas. (PL)
 

fonte: granma.cu


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Samuel

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