O estado de saúde do Presidente de Angola está a transformar-se num verdadeiro tabu, começaram pelas sua idas a Barcelona em viagens não oficiais bastante prolongadas e agora o seu impedimento não justificado de representar Angola na cerimónia fúnebre oficial de Nelson Mandela. Primeiro de quem se trata e depois pelo número de chefes de estado que se farão representar, portanto, só se compreende a sua ausência por motivos de saúde porque senão não é justificável, é necessário e urgente que quem de direito dê uma explicação plausível a todos os angolanos que gostariam de se ver representados nesta cerimónia pelo mais alto dignatário da Nação angolana, o acto em si assim o justifica. Tudo isso é originado ao secretismo que é usado nas saídas presidenciais do País que começam a ser mais assíduas e o tabu que se está a criar em volta da saúde do Presidente da República e pelos vistos com a sua anuência. “Mandela é um líder inacreditável, um extraordinário líder em tempos de adversidade, se tivermos em conta o que aconteceu na África do Sul. Mandela é um exemplo para o resto do mundo. Um exemplo da capacidade de perdoar, de reconciliar, um exemplo de alguém com uma visão clara de democracia. Fez da África do Sul um exemplo internacional. Por isso hoje é homenageado em todos os cantos do planeta, é gratificante e bom de se ver todos os sul-africanos independemente da raça, cor, politica ou religião, revejam-se às pessoas a prestar homenagem a este grande homem que foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, que a sua alma descanse em paz e o seu exemplo seja seguido por muitas gerações. (Comentário CAI)
A notícia avançada pela Angop, que não cita nenhuma fonte, acrescenta que Manuel Vicente se vai juntar “a mais de 50 chefes de Estado e de Governo que confirmaram já a sua participação”.
A Angop recorda no mesmo despacho que o Presidente angolano José Eduardo dos Santos enviou sexta-feira uma mensagem de condolências em seu nome pessoal, do povo angolano e do Governo, ao seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma.
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, foi anunciada na quinta-feira à noite pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, motivando de imediato uma série de reações de pesar provenientes de diversas personalidades e instituições de vários setores de todo o mundo.
Angola estará representada nas cerimónias fúnebres de Nelson Mandela, a realizar terça-feira em Joanesburgo, pelo seu vice-Presidente da República, Manuel Vicente.
Mensagem integral do Chefe de Estado Angolano pelo passamento físico de Mandela
SUA EXCELÊNCIA
JACOB ZUMA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL
PRETÓRIA
JACOB ZUMA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL
PRETÓRIA
Nelson Mandela, ontem falecido, é o símbolo da Luta de Libertação completa de África, cujos ideais e exemplos de coragem e tenacidade mobilizaram e congregaram milhares de jovens para a nobre causa da Liberdade e da Paz.
A sua morte constitui um momento de grande consternação e dor para o Povo sul-africano e seu Governo, que o Povo angolano partilha com emoção e tristeza, exprimindo-lhes a sua indefectível solidariedade.
Nelson Mandela não foi apenas o líder histórico do ANC e o primeiro Presidente Negro da República da África do Sul. Foi e é ainda símbolo carismático de todos os povos amantes da Paz, da Liberdade e da Democracia.
Em nome do Povo angolano, o Governo de Angola curva-se perante a memória deste eminente político e estadista e transmite ao Povo irmão da África do Sul, ao seu Governo e à família enlutada os seus sentimentos de profundo pesar pelo infausto acontecimento.
Com a mais Alta Consideração,
Luanda, 6 de Dezembro de 2013
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA
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