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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Moçambique: Heróis porque dignos.

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O PRESIDENTE da República, Armando Guebuza, disse ontem, em Maputo, que os homens, mulheres e instituições homenageados são dignos não porque passam a ostentar as honrosas insígnias que lhes foram conferidas, mas porque eles já as transportavam consigo e eram reconhecidos como seus portadores por outros cidadãos.
O Chefe de Estado falava nas cerimónias centrais de homenagem aos Heróis Moçambicanos, que ontem tiveram lugar no país, por ocasião do seu dia e que serviu para galardoar os combatentes da luta de libertação nacional, personalidades e instituições que se notabilizaram em diversas frentes de actividades.
Segundo o Presidente, na cerimónia de ontem foram galardoados homens e mulheres com dignidade, dignos. “Neste sentido é legítimo declararmos de viva voz que estes homens, mulheres e instituições são dignos”, frisou.
Para Armando Guebuza, cada um de nós é e pode ser moçambicano. Basta, para esse feito, satisfazer os requisitos legais. Todavia, ser moçambicano de honra é um feito, é uma obra, razão pela qual uma Nação como Moçambique e que se preza, tem de reconhecer aqueles que elevam alto, pela sua criatividade e entrega, elevam consigo, lá para os ares, a sua bandeira, o orgulho da sua gente de ser moçambicano.
“Por isso, ao conferirmos estas insígnias fazemo-lo na certeza de estarmos a condimentar o processo de promoção do ambiente que estimula a auto-estima, a unidade nacional, o patriotismo a cultura de paz, o amor ao próximo, ao trabalho e à inovação, alicerces vitais da harmonia social, do progresso e do bem-estar”, afirmou Guebuza.
Por outro lado, o Chefe de Estado referiu que os títulos que acompanham as condecorações não honram os homens, mulheres e organismos contemplados. “Esses homens, essas mulheres e essas instituições é que honram os títulos com que foram agraciados porque os seus feitos representam a cristalização do ideal de comunidade que torna legítima e perene a nossa existência como uma Pátria de Heróis”.
Guebuza disse ainda que os contemplados são cidadãos e instituições que souberam enxergar para além das suas convicções individuais e colectivas para manterem o seu compromisso com Moçambique e com a realização dos seus ideais nobres.
Num discurso perante centenas de pessoas, entre titulares dos órgãos de soberania, membros do Governo, representantes da comunidade internacional, entre outras personalidades e individualidades nacionais e estrangeiras, o Chefe de Estado revelou que cerimónias de galardoação de personalidades e instituições vão acontecer em todas as províncias do país, no âmbito da implementação da Lei sobre Títulos Honoríficos e Condecorações, proposição legal que foi revista e aprovada recentemente pela Assembleia da República.
Segundo Guebuza, uma das maiores inovações desta lei prende-se com o facto de ela responsabilizar a todos os cidadãos, pessoas colectivas e organismos públicos, pela apresentação de propostas de cidadãos e organismos a condecorar, facto que, no seu dizer, concorre indubitavelmente para o fortalecimento do exercício de cidadania, diversificação de mecanismos de promoção da inclusão e para a consolidação da unidade nacional e da consciência de comunhão de destino.
“Deixou de ser o Estado ou o Governo a identificar quem deve ser galardoado. Por outras palavras, somos todos convidados a estarmos atento ao empenho e desempenho dos cidadãos em instituições de honra, que honram Moçambique com a sua honra, devendo, entre outras formas, propor a sua galardoação à Comissão Nacional de Títulos Honoríficos e Condecorações, organismo que dinamiza e coordena este movimento nacional que vai crescer em catadupa e que serve de elo ligação entre o cidadão e os órgãos de Estado a todos níveis”, disse.
A homenagem aos heróis nacionais, pela passagem da sua data, o 3 de Fevereiro, e que coincidiu com o 45º aniversário do desaparecimento físico do primeiro Presidente da Frelimo e Arquitecto da Unidade Nacional, Eduardo Chivambo Mondlane, foi marcada pela condecoração de 116 personalidades e instituições que se destacaram em diversas áreas de actividades.
Dos vários grupos de condecorados, destaque vai para 26 combatentes da Luta de Libertação Nacional galardoados com o título honorífico de Herói da República de Moçambique. Entre eles constam os nomes de Eduardo Mondlane, Filipe Samuel Magaia, Francisco Manyanga, Josina Machel, Bonifácio Gruveta e José Craverinha. Samora Machel já ostentava este título.
Esta homenagem, que decorreu na renovada Praça dos Heróis Moçambicanos, testemunhou as insígnias conferidas a cidadãos e instituições que se destacaram nas áreas da cultura, desporto, segurança pública, economia, trabalho, ciência e tecnologia, combate à pobreza, academia, veterano da luta de libertação nacional, entre outros.
A cerimónia da passagem do 3 de Fevereiro foi também marcada por actividades culturais, que abrilhantaram a entrega das insígnias e encerradas por uma demonstração acrobática da Força Aérea.

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Samuel

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