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sábado, 17 de maio de 2014

Cimeira em Paris sobre Boko Haram com um presidente nigeriano muito criticado.

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François Hollande et Goodluck Jonathan à Abuja, le 27 février 2014.
François Hollande e Goodluck Jonathan em Abuja, em 27 fevereiro de 2014. © AFP

Um mês após o rapto de mais de 200 estudantes por Boko Haram, Paris abriga uma mini- Cúpula Africana no sábado com o presidente nigeriano Goodluck Jonathan, cuja estratégia contra o grupo islâmico é cada vez mais contestada.

A Cimeira reúne no Elysee os chefes de Estado da Nigéria, de Camarões, do Níger, Chade e Benin, além de representantes de Estados Unidos, Grã-Bretanha e da União Europeia. Ela destina-se a estabelecer uma estratégia regional contra o Boko Haram, seita islamita nigeriana que surgiu em 2002 e que ameaça de mais a mais os vizinhos a Oeste do gigante país africano anglófono.

O seqüestro em massa de mais de 200 estudantes em 14 de abril em Chibok, no nordeste da Nigéria, e os vídeos horríveis do líder de seita, Abubakar Shekau, ameaçando casar à força as mulheres jovens ou fazê-las escravas provocou uma indignação mundial e colocou os holofotes sobre a violência até então pouco divulgada. A violência de um grupo islâmico armado cujos ataques sangrentos resultou em milhares de mortes, mas também a violência do exército nigeriano e má gestão do governo, apontadas pelos aliados mais próximos da Nigéria, encabeços pelos americanos.

" Lentidão Trágico e inaceitável "
Washington, que classificou em novembro de 2013 Boko Haram na lista de "organizações terroristas estrangeiras", e que mobilizou homens e equipamentos para ajudar a encontrar alunas, criticou nesta quinta-feira pela " lentidão trágico e inaceitável " da resposta do governo nigeriano face à crise.

Na verdade, o presidente Goodluck Jonathan não se moveu quanto a situação do rapto das jovens, só depois de mais de 15 dias. E, na véspera da sua visita a Paris, expondo-se a nova crítica internacional, ele cancelou uma visita anunciada para Chibok, localidade do estado de Borno, a (nordeste), onde o rapto ocorreu.

Os erros Goodluck Jonathan.
Paris, que por sua vez não fez nenhuma crítica pública no encontro do seu novo aliado anglófono, considerado uma das potências econômicas do continente, vai tentando com essa cimeira coordenar a luta a nível regional. Os diplomatas sublinharam a "excelência" das relações entre Paris e Abuja, desde a chegada ao poder do presidente François Hollande, que muito investiu no continente Africano.

Anti- terrorismo a nível regional
Se não há questão da intervenção militar ocidental contra a Boko Haram, repete Elysee, na França, que interveio militarmente em Mali e na República Centro Africano, dispõe de tropas no Chade e no Níger e há vários cidadãos feito reféns na região que dependem da experiência real para promover essa luta. A França tem Rafale em N'Djamena que pode realizar missões de reconhecimento e dois drones no Níger, disse uma fonte militar.

Essa cimeira acontece depois que Paris está reorganizando suas forças armadas em África ", para um projeto regional contra o terrorismo ", disse o ministro da Defesa, Jean -Yves Le Drian, que deve detalhar o contingente em breve, mobilizando 3.000 soldados Franceses na região do Sahel-Saahariano.

No plano Regional, Paris espera que os países concernentes elaborem um um plano com medidas comuns, como o compartilhamento de informações e apoio dos parceiros ocidentais para planejar, diz uma fonte diplomática.

O início de uma cooperação entre a Nigéria e os Camarões, um dos países mais ameaçados pelos  Boko Haram, é aguardado o atendimento. Os dois países vizinhos, que a longo do tempo estavam balanceados pela disputa territorial, iniciaram uma tímida normalização das suas relações. Com o Níger, onde os violentos combates iniciados em maio entre o exército e os elementos do Boko Haram, a cooperação já existia, revelou a nota, mas é limitada pela fragilidade de meios dos países pobres.

A Comissão da Bacia do Lago Chade, uma pequena organização regional também poderá ser relançada. Outro ponto que poderia ser abordado, é o envolvimento do Conselho de Segurança da ONU e da eventual aplicação das sanções contra o grupo islâmico.

# ( Com AFP)




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Samuel

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