Filomeno Pina
Na casa onde nenhum inquilino, ao longo de
quarenta anos, tendo sido Chefe de Estado, terminou o seu mandado, pois,
inquilino a inquilino foram sucessivamente travados por golpes de Estado consecutivos
e, até o assassinato de um dos Presidentes aconteceu em pleno mandato no País.
Realmente, isto deixa no ar a ideia de “maldição” associada ao período pós-independência
na Guiné-Bissau, falando de mortes suspeitosas, de conspirações ou de mortes configuradas
em doenças esquisitas, estranhas, que também aconteceram e puseram fim à vida de
todos os antigos Presidentes da Republica da Guiné-Bissau.
Interrogamo-nos hoje em silêncio, sobre esta
estranha forma de partir desta vida, para o mundo dos anjos? Diria
que no mínimo é cruel, para um Povo desde a sua independência, não ficar com um
único ex-Presidente vivo, para contar a história aos mais novos Presidentes ou
políticos.
Dá que pensar seriamente em tudo
isto, pois, hoje na prática política, o nosso Povo é dirigido sem os nossos “mais-velhos”
por perto, hoje estes morreram quase todos! A contar com o nosso Intelectual
Revolucionário, Amílcar Lopes Cabral, seguido de muitos outros líderes
carismáticos, também desaparecidos precocemente.
Deus queira que a Guiné-Bissau, nunca
chegue à “Republica di Mininos”, como no filme do nosso Realizador, Flora
Gomes?
Espiritualmente os Guineenses ficaram apanhados
no obscurantismo das mortes, num ambiente espiritual complexo, muitos de nós trás na memória histórias
macabras de lutas pelo poder com final infeliz e triste, entre amigos de longa
data.
Alguns deles, desde os tempos das bolas de
meias, cozidas à mão, trazidas de casa para partilharem um joguito de
futebol, entre amigos. São outros tempos camaradas, mas bons tempos, um tempo
em que éramos felizes sem saber porquê, no melhor que nos aconteceu até hoje na
Terra que guarda o nosso umbigo!
Hoje não somos felizes e sabemos bem porquê, sabemos
que a Guiné-Bissau não está a ombrear com os outros Países em desenvolvimento
progressivo, porque os homens do poder não se entendem, por desonestidades
cometidas, ignorância e exploração do tesouro do Estado.
Mas na Diáspora, estamos de “pedra e cal”
profissionalmente engajados no sistema de trabalho, desde os andaimes da
construção civil, passando por quadros técnicos e superiores especializados, e também
como docentes Universitários, para terminar, nos calabouços (poucos, com
problemas na justiça) a cumprirem pena, enfim, estamos fora de Casa, nos quatro
cantos do mundo, onde há pessoas de bem, sociedades organizadas, num Estado de
Direito! Precisamente o que falta no nosso País – UM ESTADO, onde as leis são
para se cumprir, e sistema político social que seja sustentável, para arrancar
de vez com o nosso País, acredite!
Num tempo antigo, tempo fazedor de amigos
verdadeiros, alguns tornaram-se depois inimigos de estimação, já com “barbas-brancas”,
deviam ter juízo, mas têm contas por ajustar entre uns e outros, com altas
somas milionárias, imóveis disputados na praça pública, mas, muitos de
proveniência duvidosa.
Riqueza reunida em curto espaço de anos, hoje
é milionária. Gente que conviveu na traição, que com ponta de sorte, conseguiu
sair da categoria de “testa de ferro”, para o lugar de “donos” legítimos, de
tudo um pouco, arrecadados à revelia do ex-amigo,
o menos esperto talvez!
Os há com este perfil repetitivo, algumas histórias
de “amizades” com contornos semelhantes no meio ambiente Bissau Guineense, infelizmente.
Falaram de “amigos” que viraram inimigos, assumindo o seu verdadeiro rosto,
finalmente, mudando por causa do dinheiro e de outros bens materiais em disputa!?
Com todo este mistério no segredo dos Deuses
(histórias com finais infelizes), as mortes por desvendar na justiça, a
impunidade, os Tribunais sem tempo certo, parece não haver motivação
na justiça, e a desigualdade social cresce diferencialmente como as cores
do arco-íris, que podiam ser cores do dinheiro o motivo principal desta
descriminação implícita na justiça. Dá ideia haver dois pesos e duas medidas, sem
transparência, absolutamente nenhuma, em matéria de luta contra o crime
organizado. Com os tribunais a adiar o "som do estoiro" do martelo do
Sr. Dr. Juiz! Haja coragem meus senhores, e olhai meus caros, acreditai
numa única Justiça – a Cega!
Faz-se um silêncio sepulcral e assiste-se
ao “ENTERRO” da verdade dos factos, com a distância que crescem dos prazos rumo
a aspiração dos mesmos prazos perante a lei. Cada vez mais assistimos a uma
utilização pública acrescida do uso de - coletes à prova de justiça - por impunidade
da justiça ou por outras manobras criminosas, que não permitem certos casos
avançar, chegarem à barra dos tribunais, para serem julgados?
Levantam-se questões de ordem
Jurídica, Social, Politica e Moral, num Estado de Direito, perante julgamentos “congelados”
que se acumulam, e não se houve falar em nada, parecendo
haver telhados de vidro, espalhados entre os principais arguidos nos processos
mediáticos.
É triste! Porque o crime na
Guiné-Bissau já tem uma apresentação do tipo de acção criminosa
(tipologia do crime) praticada noutros Países ditos desenvolvidos. Só que
com proporções quantitativas mínimas até agora no País, convém lembrar que é
mais fácil dobrar o ferro quente, do que frio!
Travar
o crime organizado, a corrupção no País, é no fundo travar “fantasmas” que
assombram a legitimidade do Povo e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Aqui pretendo realçar a travagem necessária fazer,
aos criminosos, no "oculto" de guerras políticas mafiosas e
corruptas. Guerras mafiosas que disputam o poder institucional no País, com o
principal objectivo de mover influências no terreno, colocando
“seus” lideres nos lugares públicos de destaque, param manipular e desviar
atenções sobre o tesouro público.
Pensar na cadeira do Presidente da Nação num
Palácio assombrado, mais parece a imaginação de uma “cruz” colocada no
fundo do túnel, do que, lembra uma cadeira real doirada numa poltrona dum Chefe
de Estado, como símbolo de respeito pelo Povo que representa em qualquer parte
do mundo e também pelo poder institucional, como árbitro da Nação, portador do
reconhecimento das aspirações do Povo.
Muitos que por lá passaram (na cadeira do
presidente), não tiveram tempo de aquecer o lugar sentado, estruturar sequer o
vínculo político institucional, para colocar o punho em cima da secretária a fazer
de “pisa-papel” a sua inteligência, experiencia política, e durante o mandato
completo, assegurando o sucesso desejado nos projectos sustentados para o
País. Nenhum teve tempo de servir o País, em pleno gozo da sua sapiência,
gestão política e institucional do Estado.
Por
isso o princípio de Estado de Direito Democrático, a cidadania activa, a
igualdade de direito, etc. fracassaram e bateu no fundo, a Guiné-Bissau.
Ao invés do Estado servir o Povo,
muitos operacionais/líderes serviram-se do tesouro do Estado, criando
um fosso e uma separação profunda, entre o Povo e o seu Líder.
Uma desconfiança instalada, pelo descrédito de
várias décadas de governação falhada, no território nacional no seu todo. Estes
fantasmas palacianos que assombraram o poder no País, deixaram descalço o Estado,
mas fugiram, alguns estão aí de novo.
Para eles o bom tempo “voltou”, pensam invadir
de novo o mesmo Estado, são uma praga para novas colheitas, porque são "camaradas" desonestos
e reaccionários.
Pois querem retomar as velhas posições de
outros “campeonatos”, para continuar a desgraça do País se nada for feito.
Mas o Povo acordou! Seria bom não
permitir os mesmos, para governar mal, sem moral, como sempre fizeram a maioria
deles.
Este sentimento perverso de passar sentado uma eternidade na “cadeira do poder”, que alguns políticos mantêm, custe o que custar, - faz lembrar um paraplégico numa cadeira de rodas - tem sempre lugar sentado…, preferiria o inverso, com certeza, o mesmo que abandonar a sua condição de deficiência física/motora!
Este sentimento perverso de passar sentado uma eternidade na “cadeira do poder”, que alguns políticos mantêm, custe o que custar, - faz lembrar um paraplégico numa cadeira de rodas - tem sempre lugar sentado…, preferiria o inverso, com certeza, o mesmo que abandonar a sua condição de deficiência física/motora!
Cito este exemplo importante, sem ofensa
para os que apresentam este quadro clínico grave (paraplégico). Lembrando que
eles nos enchem de exemplos corajosos de luta pela qualidade de vida, através
do esforço pessoal, que muitas vezes são obrigados em desigualdade de
condições e de circunstâncias, ao tentarem viver sem limites impostos à
sua natureza física/motora.
Daqui um enorme abraço do tamanho do mundo
para todos, do fundo do coração, para estes heróis corajosos da sociedade
sem fronteiras...
Será
que alguns camaradas do “costume”, que lutam pelo poder sem olhar aos meios
utilizados, pensam que serão novamente os mesmos convocados para ocupar
lugares sentados na política activa ou fazer disso eterna profissão?
Pensamos nós que já basta de ver o País parado,
há que formar uma Equipa Selectiva séria e transparente para as
"quatro-linhas" deste mandato de 2014. Devemos colocar no banco de suplentes
profissionais igualmente bem preparados, para provável substituição, caso seja
necessário, e mais, quem sabe até, termos uma "equipa-sombra" com
olheiros espalhados pelo território nacional e Diáspora.
Lembrando ainda o percurso político
presidencial, sabemos que todos os Chefes de Estado receberam
"medalha" de mérito e reconhecimento, entraram na casa assombrada,
sorridentes da sua escolha, mas, paradoxalmente, como que, marcado para morrer,
será?
Imaginando este Palácio assombrado onde entravam
e saiam rostos conhecidos, era tradição ver as fotos de todos por ordem de
chegada, como residente/Presidente, os retratos a rigor, com faixas de
Presidente da República. Assistimos do lado de fora à entrada de todos eles
para a nova casa. Seguíamos os acontecimentos também do lado de fora, no
entanto próximos dos factos, porque no fundo acabávamos por cruzar como família
na Guinendade. O Povo foi achando pouco tempo para mandar e, pior ainda, para
viver, porque todos de lá saíram para nunca mais ficarem entre nós. Um azar que
continua a matar Chefes de Estado e levanta suspeitas e dúvidas de todas as
formas e imaginação (politica, espiritual e, o crime) possível.
Gente com intenções pouco claras acerca
da vida e conceito político de sobrevivência dum País, como um Estado de
Direito. Faziam parte da convivência prazerosa de fantasmas deste palácio
secular, misturados uns nos outros, mas todos diferentes, “mortos” e vivos, pareciam
amigos e o engraçado disto, é o facto de só serem identificados pelos dentes,
enquanto sorriam. Com risos e gargalhadas, acerca da vida dos seus inimigos do
lado de fora deste convívio, que por ironia do destino, seriam os mesmos a
denunciá-los ao Povo. Atentos aos acontecimentos deste palácio assombrado,
fizeram finca-pé, algumas vezes até se ouviram tiros vindos do interior da
casa grande, dizem que foram tiros disparados por fantasmas, vejam só, como
alguns quiseram fazer crer ao Zé-povinho, uma mentira nada inteligente, que não
pegou!
Nas vésperas da grande festa com misturas
sociais de gente nova nestas andanças, desconfiados dos velhos
fantasmas à sua volta e debaixo do mesmo tecto, vão aproveitando como
podem, o que há de melhor no ambiente de festa, que paradoxalmente, todo o charme
desta inocência foi notório nas posturas dos líderes novatos, aprendizes de
feiticeiro, talvez por chegarem só agora, ainda são caloiros.
Muitos trabalham empurrados pelas costas, só quando
é preciso, fala-se em provocar parto prematuro no fundo do mar, que custará o peso
de ouro bruto, sem dúvida, isso dizem todos o mesmo. Até parece que nada mais
será mais forte, para chamar a atenção sobre a Guiné-Bissau, do que o seu
"sangue" negro, em forma de crude, mais e mais crude, ainda mais
importante do que o próprio País e o seu Povo, SERÁ? Com certeza que não!
Convém não esquecer que os espíritos, também
"bebem" pelos olhos e ouvidos, estão atentos, vão estando encarnados
nos vivos (nós), são testemunhas audazes que passaram por aqui e por outros
lugares, filhos valentes do Povo, que sucumbiram mas estão dentro de cada um de
nós, através dos conhecimentos que temos das suas vidas passadas, com exemplos
de honestidade, de luta, de patriotismo, de nacionalismo, tudo pelo Povo e para
o Povo, enquanto viveram no nosso País.
Cuidado camaradas, os que trazem o lápis e o
papel nas mãos! Vejam bem o que assinam ou escrevem, documentos oficiais ao
serviço da Nação, etc. Este chão sagrado é de todos nós. A Terra é nossa, de
Guineenses, queremos mais transparência na sua gestão, mais frontalidade na
comunicação ao País sobre o Estado da Nação. Sempre que justificar falar do Parlamento,
para os ouvidos do Povo Soberano, fale alto e sem medo.
Sejam
eles os interessados no País, de olhos azuis, verdes, castanhos ou pretos, não
convém esquecer que este chão - o sagrado- É nosso – a Guiné-Bissau!
Depois dum cumprimento com aperto de
mãos vazias, convém que na despedida, não estejam sujas (untadas) de corrupção
activa ou passiva, com descuidos e ignorância em relação aos dossiers de
serviço da Nação!?
Devemos
evitar o beija-mão serviçal, o pacto entre o explorador e o explorado, com
inspiração neocolonial que ainda paira no ar, na memória de alguns estrangeiros
que chegam ao nosso País com delírios de grandeza. Há que preparar, estudar bem
os dossiers, com sabedoria, inteligência na ponta da língua e, negociar só
depois, para ficarmos sempre bem colocados, como líder responsável e agir
como um Dum dy Terra!
Lembrando ainda o palácio assombrado, quem
entrou falante, convém lembrar que saiu morto, ou a morrer aos poucos. Deixou o
seu retrato pendurado na parede, típico dos imortais, deixar fotos para culto
de personalidade no mesmo local, uma tentativa de permanência da história,
através do aqui jaz social, diante dos olhos do Povo, que cuidadosamente os
reconhece a todos, antes de saírem pela porta do fundo da linha, já mortos.
Era este o recado escorrido em tintas
esquisitas, escrito em tom de vermelho escuro nas paredes da casa assombrada, frases
sem sentido, que justificaram tantas e tantas batalhas para perdermos
quase tudo no fim? Neste palácio sempre o destino trocou as voltas aos inquilinos,
pensando que a casa é outra por apresentar roupagem nova, embora as ossadas
sejam da mesma lama do Guineense-secular, tristes, revoltados, mas lutadores
que nunca desistem duma guerra, levando-a até ao fim, dando a vida pela causa
do Povo, pela honra e por justiça.
Alguns sabiam duma ocorrência estranha no
interior desta casa assombrada, o facto de haver fantasmas vingativos, mas
ninguém falava dos que lá entraram e não saíram, senão depois de mortos,
apareceram os recados de forma estranha, nos conteúdos escritos, falados ou
imaginados, sublinhando que afinal há fantasmas e mortes em cerimónias de
sangue, na presença de humanos.
De hoje em diante poderá ser diferente, chegou
a vez de lá pernoitar um novo inquilino no palácio. Mas este tem tido insónias
por ansiedade, ligadas a acontecimentos do passado próximo. Tem o seu
primeiro sono comprometido com os caça-fantasmas, pediu ajuda aos murúz e
djambakussys, que se saiba ainda não há nada, mas mesmo assim, este novo inquilino
não consegue sequer pensar em fechar os olhos e dormir tranquilamente. Com medo
do diabo sanguinário à solta, vagueando pelos tectos da casa e pelos cantos
húmidos do palácio, perdeu a sua tranquilidade pessoal de sempre. Mas o diabo
costuma aparecer durante o sono, para avisar o novo inquilino a não confiar nas
armas do senhorio, porque este tem as mãos sujas de sangue, sangue de alguns,
que já dormiram no palácio, mas que "acordaram" sem voz e hoje fazem
parte do passado, só.
Tudo dito durante sonos recentes neste
palácio assombrado, no sonho sentiu que foi entrando num corredor longo,
sem portas laterais, viu fotos obsessivamente colocados na parede do lado
esquerdo, com algumas caras de gente conhecida, também mulheres e homens com o rosto
"fechado", sérios, sem um sinal de sorriso sequer, que pareciam todos
muito assustados nas suas fotos, os próprios com medo estampado no rosto. Metia
pena só de se olhar fixamente para o olhar de cada um deles! Era um pesadelo de
cortar a respiração durante o sono, um cenário tenebroso que antevia o
horror e existência de mortes por encomenda neste palácio, assassinatos cometidos
contra visitantes e convidados vipes, tudo isto, fez parte dos recados deixados
ao novo inquilino durante o sonho.
Por último, foi pedido ao novo inquilino um
ambiente de culto sagrado dentro do Palácio renovado, um futuro com poucas
festas para adultos, mas indiferente, haver festas com as crianças sempre que
possível, festas com os mais desfavorecidos no jardim do palácio. Cultivar alegria
infantil no território nacional, dando mais atenção às flores da nossa luta. As
crianças que deverão ser lembradas dentro e fora do Palácio.
Foram tantos os recados deixados no primeiro
sono ao novo inquilino, tudo era sinal de estarmos vivos no palácio assombrado,
ainda, num sonho durante a festa medonha, em que se viu morrer muita gente
adulta, que “ressuscitou” logo a seguir, para acordarem assustadíssimos sem
saber se valeu a pena ter passado por este sonho, ter tido o contacto com uma
realidade que desconheciam, e mais um pesadelo para lembrar. Tudo valerá a
pena, dependendo do ângulo da análise, respondeu o fantasma aos sobreviventes
no sonho.
Pois, chegou a vez de alguém muito
importante visitar esta casa e, avançou “para dentro dela”, mal entrou,
tirou do bolso uma foto que supunha ser dele, viu que lhe apareceu a cara
do último inquilino do palácio, mas ainda vivo. Parecia uma foto
de séculos, suja e gasta, só de roçar com os dedos, mas ainda assim e com
cuspo, lá conseguiu colar essa foto em substituição da dele, e pô-la no último
lugar da fila, olhou e esboçou um sorriso, dizendo baixinho, foi pena mais
velho, merecias continuar entre os vivos, mas peço-te, cuida de mim enquanto
viver neste mandato aqui dentro, na foto, o “chefe” acenou com a cabeça em
sinal afirmativo!
O inquilino escondendo-se, de seguida, atrás da porta de saída dos
fundos, muito assustado com tudo, ganhou coragem e avançou para uma porta que conducente
a um enorme Jardim, de perder de vista, uma beleza ímpar em Bissau, e aí, ouviu
geladíssimo, qualquer coisa como isto: "afinal ele já morreu",
puseram a sua foto no último lugar, mas, não vai ser o último desta fila, já
que gostam de dinheiro, vamos continuar a usar o dinheiro como isca e,
pacientemente, caçar um por um, e todos, por isso não acreditem no senhorio
desta casa, ele tem as mãos sujas de sangue!
Um sonho horrível que teima em fazer
justiça através do sono! Enquanto for assim, tudo ficará pelo sonho mesmo,
penso que não haverá problemas com mais ninguém, seja novato ou um antigo, bom
será, trocarmos experiências de vida e não a vida por outras coisas menos boas
e que não lembram o diabo. Disse o fantasma na sua última intervenção.
No Palácio assombrado, a partir de hoje,
haverá morte, sim, mas se Deus quiser será sempre uma morte santa, sem
tormentos ou fantasmas a ajudar, será?
Caros compatriotas, desta vez escrevo um
artigo de opinião que ganhou vidas duplas, entre o sonho e a realidade, uma
aparência ficcional fez o resto do tempero, ora crua e de difícil
mastigação e digestão, ora, provavelmente, provocando congestão nos mais
sensíveis. Sabemos que sonhar nunca é premeditado, então, este foi apenas uma
transcrição em jeito de partilha, só.
O Povo Guineense merece tudo do bom e do melhor!
É um cumpridor de longos séculos de história na relação humana. Sempre
demonstrou ter coragem como defensor de causas nacionais, está e esteve sempre
presente em tudo o que diz respeito à sua vida política, social e cultural.
Sabe tudo o que se passa no seio das suas populações,
este Povo é Sábio e Soberano, precisa dos seus melhores filhos, numa
constante dedicação em defesa da sua vida social e desenvolvimento humano e
material como Nação Guineense.
Queremos a Paz real e verdadeira entre Guineenses,
os seus líderes que entendam definitivamente a sua linguagem e exigência feita
nas urnas, neste Ano de 2014.
Está patente para todos nós, um desejo sagrado
dos guineenses expresso em votos, que devemos respeitar, na Guinendade
Democrática e liderança responsável!
Devemos unir esforços à volta do País, como
forma de resistência política, cultural e social, rumo ao desenvolvimento sustentado.
A vitória da Guiné-Bissau está para além dos
partidos políticos e da organização da sociedade civil, abrange a totalidade do
Povo, com ou sem registo de identificação no território nacional, com ou sem
cartão de eleitor e tendo exercido ou não o voto nas urnas, pense nisto
camarada!
Porque basta ser Guineense, lucramos com este
novo arranque do comboio gigante nesta fase de vida política ímpar, a partir de
2014. Não existem derrotados, mas, só há eleitos, acredite!
Vale a pena o grito de vitória do Povo, da
Liberdade e da Democracia no nosso País.
Faço votos de um bom trabalho e feliz mandato
aos eleitos. Viva a Guiné-Bissau!
Djarama. Filomeno Pina.
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