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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Adesão da Guiné Equatorial marcou trabalhos da cimeira.

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A cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP terminou ontem em Díli e a Guiné Equatorial passou a fazer parte da organização. O secretário executivo, Murade Muragy, foi reconduzido no cargo, durante a presidência de Timor-Leste.


Na abertura da cimeira, o Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, agradeceu ao seu homólogo de Moçambique,   Armando Guebuza, pelo trabalho desenvolvido durante os dois anos do seu mandato.
Em seguida, o Presidente Armando Guebuza  fez o balanço da sua presidência  que decorreu sob o lema  “CPLP Todos Contra a Fome\" e permitiu lançar programas de mobilização a favor de acções contra a pobreza, nomeadamente em Portugal, onde mulheres, crianças, idosos e mulheres grávidas são internados nos hospitais porque não têm que comer em casa.
O Chefe de Estado moçambicano felicitou todos os Estados membros pela articulação e a busca de consensos sobre as mais diversas questões de interesse comunitário durante os últimos dois anos.
“É justo saudar o empenho, a dedicação e o contributo de todos os Estados membros para os progressos alcançados no combate à fome durante o meu mandato, que agora chega ao fim\", disse o Presidente Armando Guebuza.
Posteriormente, foram ouvidas mensagens de saudação à cimeira da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff,  do Fórum Parlamentar da CPLP,  Fernando da Piedade Dias dos Santos,  do Representante da Associação dos Países da Ásia do Sudeste (ASEAN), do Governo de Singapura e da Indonésia. Na sua mensagem, a Presidente Dilma Roussef justifica a sua ausência pelo facto de no momento se realizar a campanha eleitoral para as presidenciais brasileiras do próximo dia 5 de Outubro.

Instabilidade em Moçambique 


O Presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), Fernando da Piedade Dias dos Santos, criticou em Díli os que em Moçambique “pretendem legitimar um poder não concedido pelo voto popular\".
Fernando da Piedade Dias dos Santos, que falava durante a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP,  exprimiu a sua satisfação pela forma como decorreram as eleições na Guiné-Bissau e fez votos para que em Moçambique o partido armado regresse ao jogo democrático. O Presidente do Fórum Parlamentar da CPLP fez votos de que o novo Parlamento instituído na Guiné-Bissau se junte à família parlamentar da CPLP e desejou que o país volte a encontrar o caminho da reconciliação, da estabilidade e do progresso. Mas, admitiu o líder parlamentar, “este clima de paz e tranquilidade na Guiné-Bissau, não é  extensivo na sua plenitude ao povo moçambicano que vive um clima de instabilidade, contrariamente aos seus anseios\".
Por isso, disse Fernando da Piedade Dias dos Santos, “é nosso desejo que esta fase seja ultrapassada e que a porta do diálogo não se feche para levar à razão os que pretendem legitimar um poder não concedido pelo voto dos eleitores moçambicanos\". As eleições moçambicanas estão marcadas para o próximo dia 15 de Outubro e os eleitores vão escolher o Presidente, os deputados e os membros das Assembleias Provinciais.
Desde 2013, o partido RENAMO lançou acções armadas que já fizeram muitas vítimas entre a população civil. Mas as autoridades democráticas já anunciaram que o processo eleitoral vai seguir o seu calendário. O Presidente do Fórum Parlamentar da CPLP fez votos de que as eleições se realizem num clima de paz e tranquilidade “como desejam todos os democratas amantes da paz e da estabilidade\". Fernando Dias dos Santos, Presidente da Assembleia Nacional de Angola, participou na  cimeira dos Chefes de Estado e de Governo na sua condição de líder da Assembleia Parlamentar da comunidade de países que falam a língua portuguesa.

Presidência timorense


A presidência timorense da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai trabalhar para que se torne mais visível a dimensão global da organização, como forma de encontrar caminhos para o seu contínuo desenvolvimento e fortalecimento. A pretensão timorense foi revelada em Díli pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Luís Guterres.
Para o chefe da diplomacia timorense, as mudanças ocorridas no mundo e o crescimento económico da China perspectivam um novo enquadramento traduzido numa plataforma de interesses económicos de grande dimensão onde os interesses da CPLP se podem cruzar com os da Associação de Nações do Sudeste Asiático.
José Luís Guterres garantiu que a presidência rotativa timorense da CPLP vai fazer ecoar a voz da organização em todos esses espaços organizacionais, inclusive na SADC.
O chefe da diplomacia timorense disse que a descontinuidade geográfica não é  problema e não significa dispersão, pelo contrário, “é um desafio que cria oportunidades, porque a coesão da CPLP faz-se pela solidariedade, pelo respeito à diferença e pelo sentido de pertença a uma comunidade de povos   e culturas inseridos em grandes blocos regionais\".  A cimeira de Chefes de Estado e de Governo  decorreu em Díli, teve como lema “A CPLP e a Globalização\". Terminou ontem com mais um Estado membro: a Guiné Equatorial.
# jornaldeangola.sapo.ao

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Samuel

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