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sábado, 2 de agosto de 2014

Barack Obama desafia jovens africanos a mudar o mundo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

"África tem que deixar de lado a noção de que a corrupção é uma maneira de estar africana", disse o Presidente americano.
Barack Obama no encontro com os jovens que participaram no programa Yali 2014, Julho 28 EUA


"Os jovens africanos estão menos interessados em ajuda e mais interessados em querer aprender a empreender, eles querem saber como se criam empregos e oportunidades, essa é a chave", disse o Presidente Barack Obama, no primeiro de três dias da cimeira com os jovens líderes africanos em Washington.
No encontro, na capital americana, o Presidente americano, agradeceu a coragem e convicção destes jovens, pelo trabalho que têm feito nos seus países. As palavras de Barack Obama foram de motivação, mas também deixou alguns conselhos:
"Para uma melhor governação, estes jovens terão que aceitar a responsabilidade de fazer parte de uma geração que tem todas as condições para mudar o rumo do continente e do mundo. Para começar, é preciso criar uma base de respeito pela lei e respeito pelas mulheres", lembrou o Presidente que se opôs veemente "às tradições que fazem mal às pessoas".
No discurso motivador, desafiou os jovens a perseguir os seus sonhos e a combater a corrupção.
Apesar do grande desafio que África tem pela frente, o momento é agora, as oportunidades existem, há mais democracia, mais respeito pelos direitos humanos, justificou Barack Obama.
Países africanos têm recursos e precisam usá-los da melhor forma
Da corrupção, à dívida externa, passando pelo acesso ao financiamento e ao empreendedorismo, o Presidente Obama deu algumas respostas, senão esclarecedoras, com um fio condutor comum: África tem tudo o que precisa para crescer economicamente.
Ao longo da conversa com os futuros líderes, ao Presidente americano foi questionado por que motivo o ocidente não perdoa a dívida aos países africanos, para que eles possam reerguer-se. Numa resposta sem muitos rodeios, Barack Obama lembrou que apesar de ser importante que o ocidente reveja essa questão, é igualmente importante reconhecer que muitos desses países têm recursos suficientes para fazerem melhor do que têm feito.
O líder dos Estados Unidos disse também que "África tem que deixar de lado a noção de que a corrupção é uma maneira de estar africana", que é preciso fazer das leis a norma e não a excepção.
Obama reconheceu que o financiamento é um dos obstáculos ao empreendedorismo, mas ficou a promessa de que os Estados Unidos vão tentar ajudar.
África tem que se actualizar
"Não acredito em tradições que façam mal às pessoas, que não funcionam e segregar mulheres não funciona", vincou o Presidente, acrescentando que "é preciso respeitar as mulheres para que as nações africanas se desenvolvam, porque empoderar uma mulher, dar-lhe educação é garantir o progresso de toda uma comunidade".
Obama ressalvou que África precisa de se actualizar, reconhecendo a importância das tradições, mas que estas também podem ser alteradas e que nenhuma tradição deveria defender práticas como a mutilação genital feminina.

Adelina Calundongo, Akiules António, Selma Neves e Alfredo de Pina são quatro entre 500 jovens que vão estar nos Estados Unidos por seis semanas.
A partir da esq.: Akiules António, Selma Neves, Alfredo de Pina e Adelina Calundungo, participantes do programa Yali 2014 nos Estados Unidos da América. Junho 2014A A partir da esq.: Akiules António, Selma Neves, Alfredo de Pina e Adelina Calundungo, participantes do programa Yali 2014 nos Estados Unidos da América. Junho 2014.
Dez jovens, angolanos e cabo-verdianos, estão entre os 500 líderes africanos que vão participar no programa Yali, uma bolsa de estudos criada pelo Presidente Barack Obama, que tem como objectivo potenciar as competências dos jovens líderes africanos e dar-lhes a oportunidade de aprender junto dos melhores, nas melhores instituições dos Estados Unidos da América.
Falámos com 4 desses jovens, que já estão de malas feitas para participarem no Yali e contaram à Voz da América, quais as motivações, expectativas e projectos os levaram à candidatar-se à Yali.

Adelina Calundongo, professora de enfermagem na Escola Técnica de Saúde da Huíla, ensina 300 jovens por ano; Akiules António, físico nuclear em Luanda, tira férias para ensinar crianças em localidades remotas de Angola.

Jovens com iniciativa, de todo o continente africano candidataram-se para uma das melhores experiências das suas vidas. Como Akiles e Adelina, também Selma Neves da Ilha do Sal em Cabo Verde aguarda ansiosamente por chegar aos Estados Unidos.

Também em  Cabo Verde, ouvimos Alfredo de Pina, director de Recursos Humanos da Administração Pública e presidente do grupo juvenil solidário Wedocare, que não escondeu o “orgulho de poder conhecer o Presidente Barack Obama”.

Estes quatro jovens empreendedores vão participar no programa de capacitação de jovens líderes africanos criado pelo Presidente Barack Obama.
# voaportugues.com

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Samuel

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