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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Burkina Faso: África e ONU defendem transição civil.

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Fotografia: AFP

Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana e Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigem uma transição civil no Burkina Faso e condenam o golpe de Estado, disse o enviado especial para África do leste da primeira daquelas organizações.


As Forças Armadas designaram como líder do processo transitório o “número dois” da guarda presidencial de Blaise Compaoré, Yacouba Isaac Zida.
Mohamed Chambas afirmou que as três organizações defendem uma transição que respeite a ordem constitucional e seja liderada por um civil.
“Pedimos aos interlocutores nacionais, sobretudo à hierarquia militar, que o processo de transição seja feito de acordo com as normas constitucionais”, referiu o enviado da ONU.
Nações Unidas, União Africana e CEDEAO, declarou, estão dispostas a trabalhar com todos os sectores para o regresso à ordem constitucional, sem ser necessária a aplicação de sanções.
Mohamed Chambas disse ser urgente uma solução “para o poder ficar vazio o menor tempo possível” no Burkina Faso.
Os militares que conversaram com a missão conjunta, revelou, expressaram o desejo de cooperar com as organizações na procura da melhor transição.
O Grupo dos Cinco do Sahel pediu em comunicado a todas as partes intervenientes na crise no Burkina-Faso que preservem “um clima de paz e de segurança susceptível de favorecer uma solução justa e consensual”.  O grupo, constituído por países como o Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Chade e com a presidência rotativa actualmente assumida pela Mauritânia, apelou “à sabedoria e ao espírito de perdão dos homens íntegros para encontrar rapidamente o caminho da concórdia e dedicar todas as energias ao desenvolvimento do país”. O comunicado do Grupo dos Cinco do Sahel manifesta ainda “preocupação face a qualquer evolução que ponha em causa a paz, o Estado de direito e a segurança das pessoas e bens” e reafirma “a solidariedade ao povo burkinabe e plena disponibilidade em trabalhar com os amigos do Burkina Faso “para se encontrar uma resolução rápida e satisfatória” da crise política que assola o Burkina Faso.

Transição consensual

O Presidente nomeado pelos golpistas, após a oposição política, vários sectores da sociedade civil e organizações internacionais terem condenado a tomada do poder pela força, disse em comunicado que ia “incluir todas as forças nacionais nesta etapa de transição no país”.
“Todos temos o desafio de contribuir para construção de nosso país no processo de transição e podem estar seguros que ninguém é rejeitado”, afirma no comunicado o tenente-coronel Isaac Zida.
O documento igualmente salienta que após as eleições gerais, as Forças Armadas burkinabes se retiram e dão espaço a uma etapa “que permita sair desta difícil desta situação”.
Refere igualmente que “as Forças Armadas nunca quiseram interferir nas actividades políticas e procura justificar o golpe de Estado por “todas as forças da nação” lhes terem pedido que assumissem responsabilidades face ao caos que se” podia se estabelecer em país”.
O Presidente interino nomeado pelos militares adverte que “qualquer acto que possa atrapalhar o processo de transição é reprimido pela força”.
Um movimento juvenil crítico do Governo de Blaise Compaoré pediu num comunicado aos seus militantes que tenham um “mínimo de confiança” no Exército.
Tudo o que desejamos, prossegue o texto, é que o Exército nos conduza rapidamente a eleições democráticas, livres e transparentes. Participantes numa manifestação, em Ouagadogou, promovida na véspera pela oposição política e organizações da sociedade civil, que foi desmantelada por forças do Exército, exigiram aos golpistas que “não roubem a transição”.
Um general reformado, Kouamé Lougué, apareceu na Rádio Televisão Burkinabe e autoproclamou-se Chefe de Estado da transição no Burkina Faso.
Após a sua declaração, uma opositora burkinabe também tentou fazer declarações, mas foi impedida pelas forças da ordem.
#jornaldeangola.sapo.ao

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Samuel

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