O vice-presidente das Relações Externas, Cooperação e Comunidades da UCID congratula e apoia a nova dinâmica política do Governo de Cabo Verde em relação à Guiné Bissau. Júlio de Carvalho diz que os democratas-cristãos, no quadro do seu programa de política externa e de cooperação internacional, pretendem dar uma atenção especial aos Países da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental.
O vice-presidente da UCID explica que, mesmo tendo a Guiné Bissau e Cabo Verde lutado juntos como dois povos irmãos, o seu partido desde a sua fundação, numa perspectiva e visão abrangente, posicionou-se contra a unidade entre os dois países. Esta posição do partido deveu-se a vários factores, entre os quais, a diferença cultural que existe entre a Guiné Bissau e Cabo Verde. Nessa altura, a posição da UCID foi considerada como traição aos ideais do Cabral e da luta de libertação, explica.
Carvalho diz que muitos militantes e simpatizantes da UCID foram “castigados” e “pagaram” caro num país que se auto proclamou de democrático, mesmo tendo imposto, um regime de partido único que “governou” Cabo Verde durante os seus primeiros 15 anos. Deixando o passado para trás, a UCID, no quadro do seu programa de política externa e de cooperação internacional, pretende dar uma atenção especial aos países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental) e da CPLP (Países de Língua Oficial Portuguesa).
Por isso, a UCID congratula-se e apoia o gesto e a nova dinâmica política do governo de Cabo Verde em relação à Guiné Bissau. Também apoia a acção de solidariedade onde Cabo Verde vai dar assistência técnica interdisciplinar e apoio financeiro à Guiné-Bissau.
“Este gesto de Cabo Verde não podia passar despercebido e merece ser reconhecido pela UCID. Contudo, apelamos a que haja transparência no dossier de cooperação com a Guiné Bissau—para que possamos apoiar da melhor forma possível—com quadros qualificados nos sectores que poderiam realmente ter impacto positivo na Guiné Bissau, considerando as necessidades reais do país”, argumenta o vice-presidente da UCID.
O partido democrata-cristão termina dizendo que a UCID conhece a realidade da Guiné Bissau e está disposta a ajudar na formalização de um plano/processo de apoio que vai ajudar o povo guineense acima de tudo.
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Samuel