Caroline Berriman(VEJA.com/Reprodução)
Estudante diz que o caso o deixou "assustado para o resto da vida" e reclama que pena seria mais dura "se fosse um professor homem e uma aluna"
Uma professora-assistente de uma escola em Manchester, na
Inglaterra, que seduziu um aluno de 15 anos e manteve um relacionamento com o
menor por cerca de dois meses, foi punida com demissão e trabalho comunitário.
O
estudante contou à polícia que transou "50 vezes" com Caroline
Berriman, de 30 anos, sem usar preservativo e que a professora o convenceu de
que estava grávida. De acordo com o aluno, Caroline passou a seduzi-lo em
janeiro do ano passado, depois que ele a viu acessando o Facebook no celular
durante a aula. Eles teriam trocado algumas mensagens pela rede social e, em
pouco tempo, ela começou a telefonar para ele nos finais de semana e convidá-lo
para ir à sua casa.
Caroline apresentou o aluno à filha de 2 anos. "Chegamos ao
ponto em que a menina me chamava de 'pai'. Eu dizia 'não sou seu pai, sou amigo
da sua mãe'", disse o adolescente à polícia. Ela teria tentado convencê-lo
a fugir, alegando que sua recusa "partiria o coração da criança".
O
relacionamento foi denunciado pelo adolescente a um serviço de aconselhamento
telefônico anônimo voltado para menores na Grã-Bretanha e, posteriormente, à
família.
A
professora se declarou culpada da acusação de relação sexual com o adolescente
e uma acusação adicional de ato sexual com um menor por um adulto em posição de
confiança. Ela foi sentenciada a dois anos de prisão, mas a pena foi suspensa.
Além da demissão, ela vai cumprir 250 horas de trabalho comunitário e terá de
obedecer uma ordem de restrição que a proíbe de entrar em contato com o
estudante.
O
adolescente reclamou que a punição foi branda, pois o caso o deixou
"assustado para o resto da vida". "Se fosse um homem e uma aluna
de 15 anos, tenho certeza de que a pena teria sido mais dura", disse ao
jornal The Sun.
# VEJA (Da redação)
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Samuel