NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Cerca de 100 000 assistiram à missa ao ar livre conduzida pelo pontífice, que homenageou mártires cristãos, mas não pregou contra a perseguição aos gays no país.
No quarto dia de sua viagem à África, o papa Francisco celebrou uma missa ao ar livre para 100.000 fiéis em Uganda. Na localidade de Namugongo, Francisco lançou uma mensagem de reconciliação em homenagem aos mártires cristãos do país no século XIX - 25 anglicanos e 22 católicos convertidos foram mortos durante perseguições entre 1884 e 1887, a maioria queimada até a morte.
Embora não tenha feito menção direta à perseguição dos homossexuais em Uganda, muitos enxergaram em seu sermão uma condenação à discriminação e à intolerância. "Como membros da família de Deus, devemos ajudar uns aos outros e nos proteger mutuamente", pregou. Mas ativistas dos direitos gays em Uganda tinham a expectativa de que Francisco fizesse um gesto mais explícito de condenação à perseguição aos homossexuais. Em 2013, o país aprovou uma lei que previa a possibilidade de denunciar gays às autoridades, com legisladores pressionando para que as práticas homossexuais fossem punidas com a pena de morte ou a prisão perpétua. A lei acabou anulada por razões processuais, mas ainda há risco de que volte a vigorar.
Hoje, os católicos compõem cerca de 40 por cento da população de Uganda. Igrejas dirigem escolas e hospitais em todo o país. No século XIX, no entanto, muitos cristãos morreram em razão de sua fé. "Eles viveram em tempos perigosos", disse o papa durante a missa, em que canto e dança tradicionais deram lugar a um estilo ocidental de coro de igreja. "Não foram só as suas vidas ameaçadas, mas também o eram a vida dos meninos mais jovens sob seus cuidados", disse.
Muitos fiéis dormiram no local da missa para garantir seu lugar. Na chegada de Francisco, a multidão em êxtase entoava: "Papa! Papa!"
#veja.com.br (Da redação, com Reuters)
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Samuel