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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Ruanda acusa os líderes do Burundi de "massacres".

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Presidentes Paul Kagame do Ruanda (esquerda) e Pierre Nkurunziza do Burundi ARQUIVO |  NATION MEDIA GROUP 

O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, acusou os líderes do Burundi de realizar "massacres" ao seu povo em seu discurso mais crítico ao estado vizinho ainda em crise problemático. 

"As pessoas morrem a cada dia, cadáveres espalhados pelas ruas ... Como podem os líderes permitir a sua população a ser massacrada de manhã e à noite?" O Presidente Kagame revelou, falando em Kinyarwanda na sexta-feira, em um discurso ouvido pela AFP neste domingo. 

As relações entre Ruanda e Burundi estão tensas, com Bujumbura acusando Kigali de apoiar aqueles que se opõem ao controverso terceiro mandato do presidente Pierre Nkurunziza. 

O Presidente Kagame, falando em Kigali durante uma cerimônia de premiação, fez o discurso antes prazo final dado pelo governo do Burundi para que os civis entreguem as armas, o que levou os temores internacionais de que vai desencadear mais violência. 

Abalado por violência 

O Burundi tem sido abalada pela violência desde abril, aumentando os temores de que poderia reverter em conflito após a guerra civil 1993-2006, quando cerca de 300.000 pessoas morreram como os rebeldes da maioria hutus que entraram em confronto com exército dominado pelos tutsis. 

O povo de Ruanda e do Burundi têm laços estreitos, mas que se complicou com volta de brigas com seu vizinho quando os problemas se agravaram, citando inclusive o genocídio de 1994 em Ruanda, quando pelo menos 800.000 pessoas, principalmente tutsis foram mortas por milícias hutus extremistas. 

O Presidente Kagame disse que a violência no Burundi lembrou-lhe "um pouco" dos horrores de 1994. 

"Eles (os Burundienses) devem aprender com o que aconteceu aqui", disse o presidente Kagame. 

O Presidente Kagame também criticou fortemente o seu homólogo, um pastor evangélico que ele acredita que governa pela "causa divina", e ele disse que o pastor agora é raramente visto e "esconde", enquanto o Burundi está em crise. 

As forças rebeldes 

"Os líderes do Burundi se orgulham de serem homens de Deus, alguns são até mesmo pastores", disse o presidente Kagame. 

"Mas o que Deus não acredita? ... Se existe algum lugar na Bíblia onde os líderes são apelados a massacre o seu povo?" 

A capital ruandesa Kigali tornou-se um refúgio para muitos activistas da oposição e da sociedade civil - bem como os dissidentes do partido no poder do Presidente Nkurunziza. 

O Burundi, no entanto, vai a um passo além, afirmando que as forças rebeldes - constituídas por soldados amotinados depois de um fracassado golpe em maio - também estão lá e desfrutar o apoio de Ruanda. 

Mas o presidente Kagame disse que o Burundi foi responsável por seus problemas. 

"São os próprios burundineses que são responsáveis por sua situação", disse ele, citando o aviso de "maus líderes que prejudicam o seu povo".

>>Veja também: 

Violência no Burundi leva polícia a recolher armas dos civis

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Samuel

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