NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe fazem parte da aliança dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento. Representam 28% dos países em desenvolvimento e são altamente vulneráveis às alterações do clima, como todo o continente africano. Arrancou hoje em Paris a 21ª Conferência do Clima da ONU (COP21), com os líderes mundiais à procura de fazer história e assinar um novo acordo para combater o aquecimento global.
A Guiné-Bissau está representada pelo seu Presidente José Mário Vaz e Angola pelo seu Vice-Presidente, Manuel Vicente. As delegações de Cabo Verde; Moçambique e São Tomé e Príncipe são chefiadas pelos respectivos primeiros-ministros; José Maria Neves, Carlos Agostinho do Rosário e Patrice Trovoada.
O primeiro-ministro português, António Costa
Chegou ao início da manhã a Paris, mas ao contrário dos outros chefes de Estado e de governo, não poderá falar porque o anterior governo não inscreveu Portugal na COP 21. Primeiro ministro português foi recebido pela edil de Paris Anne Hidalgo e afirmou que Portugal é o pais europeu com a maior média de produção de energias renováveis.
O novo ministro português do ambiente, Joao Pedro Fernandes
Sublinhou que o arranque dos trabalhos se acompanha de um forte optimismo relativamente à obtençãoo de um acordo vinculativo e alega que o seu país e a União Europeia se têm fortemente empenhado nesta meta.
O Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente
Representa o Presidente José Eduardo dos Santos. Angola que preside o grupo de Países Menos Avançados - LDCs - que defendem que o Acordo de Paris deve incluir o objectivo de limitar o aumento da temperatura abaixo dos 1.5°C.
O Presidente guineense José Mário Vaz
Esteve ontem reunido com a comunidade guineense radicada na capital francesa. Hoje(ontem) o chefe de Estado guineense discursou na COP 21, onde louvou a França por ter mantido a realização a conferência apesar dos atentados de 13 de Novembro e recordou a enorme vulnerabilidade do seu pais face às alterações climáticas.
Entrevistado pelo nosso enviado especial ao Parque de Exposições de Le Bourget, Miguel Martins, o secretário de Estado guineense do ambiente, Viriato Cassamá
Afirma-se optimista quanto ao desfecho da cop21 que hoje arrancou no Bourget, perto de Paris, acerca da possibilidade de um acordo vinculativo colocando o aquecimento do planeta num limite de dois graus centigrados.
Também presente em Paris está o primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves que discursará esta tarde.
Vai levar propostas concretas à cimeira, nomeadamente, a necessidade de se evitar que o aumento da temperatura média do planeta venha a ultrapassar os 1,5 graus celsius. Cabo Verde dará, desta forma, o seu contributo nas discussões para que o país possa cumprir os objectivos de desenvolvimento sustentável no horizonte de 2030.
São Tomé está representado pelo seu primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
O projecto “Bioenergia em São Tomé – Aproveitamento energético de biogás” foi um dos 150 selecionados, entre 800 candidaturas, para integrar a agenda da COP 21 em Paris. O projecto do arquipélago que pretende testar a aplicabilidade da tecnologia de digestão anaeróbia ao tratamento dos resíduos orgânicos dos agregados familiares de zonas rurais de São Tomé e Príncipe.
#rfi.fr
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Samuel