Daniel Kablan Duncan não terá ele as noites negras a pensar sobre a renuncia de cargo de primeiro-ministro. O Presidente Alassane Ouattara renovou sua confiança nele, enquanto sua carta demissionária ainda estava quente em suas mãos. É verdade que as realizações econômicas que ele tem conduzido sob a magistratura de Ouattara penderam largamente em seu favor. No entanto, se ele foi reconduzido, a equação não será a mesma para outros colaboradores do governo ...
Na Costa do Marfim, país que quer ser emergente no limiar da década de 2020, certamente precisa de novas habilidades para lidar com a globalização cada vez mais intrusiva e um escaneamento e digitalização cada vez mais evidente dos produtos e mesmo dos serviços.
Embora tenha reconhecido o trabalho feito por seus ministros no governo cessante, ele que já manifestou mais de uma vez a sua vontade de ir mais longe, para rejuvenescer e feminilizar a próxima equipe de governo. Para fazer isso, ele vai, sem dúvida, precisar de seus aliados no RHDP e no PDCI de Konan Bedie em particular, cujo apoio na sua governação permitiu passar por muitas tempestades neste país que ainda enfrenta os demônios da divisão política e étnica.
Neste quadro, Alassane Ouattara estará bem inspirado para ver, dentro de algumas medidas, até que ponto ele deveria aproximar da oposição e, eventualmente, integrá-la. A questão é tão delicada que é difícil de imaginar, por exemplo, como apelar para os fiéis de seu adversário político, os inquilinos de Hague, Laurent Gbagbo, sem criar as controvérsias para interromper o "Landernau" da política marfinense?
Duncan terá a latitude para apertar o governo em torno de metas econômicas ambiciosas, com uma equipe reduzida? O anterior estava inchado com 32 ministros, agora que ele foi reconduzido, a ele cabe saber como formar um governo que irá conduzir a Costa do Marfim para a EMERGÊNCIA.
De Maria BABIA para GCI
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Samuel