Quem não conhece Victor (Nado) Mandinga, actual Ministro da Economia que o compre. Nado, desde muito cedo, nos finais dos anos 70, quando terminou estudos em Lisboa e voltou a o país, mostrou-se ser convicto da economia liberal, da direita radical. Afinal de contas, ele só aplica esse pensamento quando se sente em desvantagem. É que agora com o poder e visando tirar vantagens, decidiu controlar o mercado da castanha de cajú.
Qual o objectivo do Ministro, se ele próprio veio, na terça-feira, ao terreiro explicar que “O custo portuário da Guiné-Bissau é quase o dobro do custo portuário da Gâmbia e do Senegal, há mais outros factores ainda, o frete da Guiné-Bissau para o Vitimam ou para a Índia está em cerca de 2.200 dólares por contentor enquanto para a Gâmbia o transporte custa cerca 1.700 a 1.800 dólares”? ou que “No Senegal não se paga nenhum imposto nem para comercializar Caju nem para exportar a castanha enquanto na Guiné-Bissau paga-se quase tudo”?
Então, se o Ministro Nado Mandinga, tem a consciência dessa diferença em termos se taxas entre os países que citou, o que o terá levado a produzir uma norma tão severa contra os estrangeiros (indianos, mauritanos, etc.) que habitualmente operavam no nosso mercado, norma essa que o Presidente JOMAV recusou promulgar?
Senhor Ministro Nado, pode por dias gozar de apoio político do seu chefe, mas já está no chão, caiu!
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Samuel