O PAIGC, partido mais votado nas últimas eleições da Guiné-Bissau, reuniu-se nesta segunda-feira, 15, com os 15 deputados dissidentes expulsos da formação político depois de não terem votado a favor do programa do Governo do antigo primeiro-ministro Carlos Correia em Janeiro de 2016.
Estiveram presentes no encontro com o partido da independência, o antigo primeiro-ministro Baciro Djá, Aurora Sano, Abel da Silva e Tumane Mané.
O encontro, no entanto, terminou sem que as duas partes tenham chegado a acordo, com os chamados dissidentes a pediram uma nova reunião com a presença do 15.
Uma fonte indicou à VOA, no entanto, que os casos estão a ser analisados um por um, o que pode levar algum tempo até que haja um acordo entre as duas partes.
Após o encontro, Tumane Mané disse aos jornalistas que a reunião aconteceu como resposta aos apelos internacionais para o entendimento entre as duas partes e reiterou que “das conversas que ouvimos mostraram-nos que querem ultrapassar o problema”.
Ao dizer que “sempre houve vontade da nossa parte para a reintegração”, Tumane Mané sublinhou que não é por vontade deles que não estão no partido: “não estamos no PAIGC porque fomos corridos”.
O PAIGC, na voz do seu secretário nacional Ali Hijazi, classificou a reunião como um primeiro passo.
“A nossa posição foi de agradecer aquela amabilidade de aceitarem o nosso convite”, disse Hijazi, que espera que as negociações sejam retomadas ainda esta semana.
“Pensamos que só com boa vontade e bom senso é que havemos de chegar a um ponto de encontro para ultrapassar esta situação complicada que nosso o país atravessa», concluiu o porta-voz.
Os 15 deputados expulsos do PAIGC em Janeiro de 2016, depois de não terem votado o programa do Governo de Carlos Correia, aliaram-se ao PRS na formação do actual Executivo, liderado por Umaro Sissoco Embaló.
Entretanto, na passada quinta-feira, 11, o Conselho de Segurança das Nações Unidas “o Presidente Vaz a nomear um primeiro-ministro que respeite as disposições do Acordo de Conakry” e reiterou o seu compromisso de continuar a acompanhar a actual crise política.
Até agora, José Mário Vaz não se pronunciou sobre a posição do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
fonte: voaportugues.com
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Samuel