Na Guiné-Bissau continua a guerra de palavras entre a Presidência da República e o presidente do Parlamento por causa da origem da crise política que assola o país há cerca de três anos.
No passado dia 24 de Setembro, no seu discurso do dia da independência, o Presidente José Mário Vaz voltou a responsabilizar o Parlamento, nomeadamente os deputados do PAIGC, de ser o epicentro da crise política.
Hoje em conferência de imprensa, Armindo Handem, um porta-voz de Cipriano Cassamá, refutou as acusações e acusou o Chefe de Estado de desrespeito à Constituição do país.
"O Presidente da República envereda não só pelo desrespeito à Constituição como incentiva a sua violação de forma sistemática e perigosa chegando ao ponto de por em causa a própria estabilidade do país e o princípio de separação de poderes", descreveu Armindo Handem, um porta-voz do presidente da Assembleia Nacional Popular.
As declarações acontecem um dia depois de o executivo de Umaro Sissoco Embaló ter anunciado o fim da tolerância para com os insultos às figuras do Estado guineense. Quem ofender o Presidente da República, o líder do Parlamento ou o primeiro-ministro pode ser preso.
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Samuel