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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Violência contra jornalistas e impunidade continuam altas.

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Mohamed Mohamud, jornalista morto em 2013 na Somália



Entre 2006 e 2016, 930 jornalistas e trabalhadores de empresas de comunidadeção social foram assassinados, milhares de outros enfrentam frequentemente assédio sexual, intimidação, detenções e maus-tratos", denunciou o secretário-geral das Nações Unidas num comunicado difundido por ocasião do Dia Internacional contra a Impunidade nos Delitos contra os Jornalistas, assinalado nesta quinta-feira, 2.
António Guterres insistiu no problema da "impunidade" que "agrava" esses crimes, sublinhando que em nove de cada 10 casos os responsáveis não são levados perante um juiz.
"Eu peço justiça, em memória de todos os jornalistas que foram assassinados e em reconhecimento da importância de uma comunicação social livre e independente para o progresso e a paz", disse Guterres, insistindo que quando se persegue os jornalistas, as sociedades no seu conjunto "pagam um preço".
A realidade
A impunidade nos homicídios de jornalistas pode ser um ciclo insolúvel que se estende por uma década ou mais, de acordo com o 10º Índice Global de Impunidade do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), um ranking dos países onde os jornalistas são assassinados e seus assassinos ficam em liberdade.
Sete países do índice deste ano constam da lista desde o seu lançamento há 10 anos, incluindo a Somália, que é o pior quanto a assassinatos não resolvidos pelo terceiro ano consecutivo.
A justiça a ser feita para mais de 20 jornalistas assassinados na Somália na última década é uma das vítimas da prolongada guerra civil e uma sublevação alimentada pelos extremistas de al-Shabaab.
A guerra na Síria levou esse país para o segundo pior lugar do índice, em comparação com o ano passado quando estava em terceiro.
O terceiro no índice deste ano é o Iraque, onde jornalistas são ameaçados pelo grupo militante do Estado Islâmico e por milícias respaldadas pelo Governo, entre outros grupos.
O combate entre facções políticas no Sudão do Sul, quarto lugar no índice, é o pano de fundo de uma emboscada ocorrida em 2015 em que cinco jornalistas foram mortos.
As ameaças de violentos grupos extremistas que operam fora da abrangência das autoridades reforçam as altas taxas de impunidade em outros três países do índice: Paquistão, Bangladesh e Nigéria.
O Índice de Impunidade, publicado anualmente para marcar o Dia Internacional para acabar com a Impunidade por Crimes contra Jornalistas, a 2 de Novembro, calcula o número de assassinatos não resolvidos ao longo de um período de 10 anos como porcentagem da população de cada país.
O conflito não é a única causa de impunidade.
Em países como Filipinas, México, Brasil, Rússia e Índia, que se consideram democracias, mas que apareceram repetidamente no índice, funcionários do Governo e grupos criminosos ficam impunes quando assassinam jornalistas em elevado número.
O Brasil é o sétimo país com maior índice de impunidade, completou, citando um estudo do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
A suspeita é de que 75% dos mandantes sejam agentes do Estado, políticos ou policiais.
Nenhum dos mandantes dos 12 casos de assassinatos de jornalistas ocorridos no Brasil entre 2012 e 2014 foi a julgamento até este mês de Novembro, segundo um levantamento da organização não governamental Artigo 19, que actua na defesa da liberdade de expressão em todo o mundo.

De 2012 até 2017, a organização já registoou quase 30 casos de mortes de jornalistas, radialistas e blogueiros assassinados, o que faz do Brasil um dos 10 países mais perigosos para o exercício da profissão.
fonte: VOA

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Samuel

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