José Mário Vaz, presidente da Guiné-BissauSEYLLOU / AFP
A Guiné-Bissau corre o risco de ter dois governos a partir da próxima semana. O Colectivo dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau ameaça investir Augusto Olivais como primeiro-ministro e confirmou a realização de manifestações na quinta e sexta-feira.
Se até dia 12 de Dezembro, José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau, não formar um Governo conforme com o Acordo de Conacri, “vamos pedir ao seu substituto legal no quadro da Constituição da Guiné-Bissau para nomear Augusto Olivais” chefe de Governo, afirmou Idrissa Djaló, do Partido de Unidade de Nacional.
Em conferência de imprensa, os líderes da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau e do Partido da Unidade Nacional, Nuno Gomes Nabiam e Idrissa Djaló respectivamente, prometem solicitar o Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau para investir Augusto Olivais como primeiro-ministro. Segundo o Colectivo dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau foi este o nome legalmente escolhido no âmbito do Acordo de Coankry.
Para pressionar o chefe de Estado, para quinta e sexta-feira, estão previstas marchas pacíficas que segundo a organização “vão continuar até ao dia que José Mário Vaz arranjar solução para a crise que ele próprio criou”, corroborou Nuno Nabian, da formação Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau e vice-coordenador do espaço dos partidos democráticos.
A delegação de alto nível da CEDEAO que, esteve este fim-de-semana em Bissau, numa missão de avaliação, concluiu que, depois de 5 meses, não se verificam progressos na aplcação do Acordo de Conacri e não afastou a possibilidade de aplicação de sanções na cimeira de Abuja, no próximo dia 16 de Dezembro, para obrigar a implementação do Acordo de Conakri.
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Samuel