O Secretário Nacional da Juventude do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, acusou na tarde desta quinta-feira, 08 de fevereiro de 2018, o Presidente Alpha Condé da Guiné-Conacri e igualmente mediador da crise bissau-guineense, de ser um “mediador tendencioso, parcial, injusto, contraditório e incoerente”.
O responsável da juventude dos renovadores, Fernando Dias, reagia em conferência de imprensa as sanções impostas aos dirigentes do seu partido. O encontro com a imprensa contou com a presença de altos dirigentes do partido.
Dias disse aos jornalistas que o Presidente Alpha Condé, pretende a todo custo impor um país soberano a sua decisão pessoal, usando título do mediador e, sem tomar em conta a conjuntura política vivida ao nível da sub-região, onde o seu país é parte de atrocidades cometidas.
“É com muita serenidade e indignação que recebemos a notícia das ditas sanções aplicadas aos dirigentes do nosso grande partido e demais figuras públicas nacionais. A nossa indignação resulta da falta de um critério objetivo a que reveste as sanções aplicadas”, lamentou Fernando Dias.
O responsável da juventude dos renovadores, informou ainda que o mais caricato nesse processo é ver ditas sanções aplicadas com caráter de transmissibilidade de família para família num contexto em que o mundo vive um verdadeiro Estado social do direito democrático. “Que responsabilidade tem o PRS em ser aplicado as ditas sanções encomendadas no conflito que nem sequer é parte, deixando de lado os protagonistas do impasse político nacional?”, questionou Fernando Dias.
“A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), é uma organização sub-regional de reconhecido mérito, razão pela qual a Guiné-Bissau é parte integrante, sendo assim, ficamos indignados em ver esta nossa organização a ser utilizada por alguns titulares de cargos destacados dentro da organização para satisfazer os caprichos dos seus aliados, pondo de lado os objetivos que norteiam a criação da mesma”, advertiu Dias.
Nesse sentido, a Juventude do PRS, exorta todas as organizações sedeadas no país, nomeadamente, União Africana, Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e Nações Unidas para tomarem as diligências necessárias para evitar as consequências imprevisíveis que possam resultar em resposta às ditas sanções aplicadas aos dirigentes do PRS. Estenderam ainda apelo à Liga Guineense dos Direitos Humanos, Sociedade Civil, Imames, Bispos, Régulos e Anciões para se inteirarem das manobras maquiavélicas do mediador da crise política guineense Alpha Condé.
fonte: odemocratagb.com
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Samuel