NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Afonso Dhlakama, Líder da RENAMO, o maior partido da oposição em Maoçambique
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, na oposição em Moçambique, garante que o país vai ser diferente com a implementação de um acordo sobre a descentralização, protocolo revelado ontem pelo chefe de Estado Filipe Nyusi.
O chefe da oposição moçambicana falava por telefone com a agência Lusa em Maputo.
Dlhakama continua refugiado na Gorongosa, centro do país, mas afirmou o seu optimismo em relação aos avanços obtidos nas negociações com o governo central.
"Avançámos muito. Ninguém até acreditava que haviamos chegado aonde chegámos. De certeza que Moçambique vai ser diferente do Moçambique de hoje", referiu o líder do movimento da perdiz.
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, entrevistado pela agência Lusa sobre paz
E isto no dia seguinte ao anúncio pelo presidente da república Filipe Nyusi de uma proposta de revisão da constituição.
Uma reforma visando contemplar o facto de os governadores provinciais passarem a ser nomeados pelo chefe de Estado, sob proposta do partido vencedor das eleições provinciais e distritais.
"Ninguém ganhou 100% nem a Frelimo, nem o Nyusi nem o Dlhakama, mas o povo", rematou Dlhakama", admitindo que as negociações tinham sido "duras".
Porém Afonso Dlhakama alega ser necessário combater "irregularidades fortes" devido à composição e acção do STAE, Secretariado técnico de administração eleitoral.
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, entrevistado pela agência Lusa sobre o caso do STAE
Para ele é necessário que o STAE fique subordinado à CNE, Comissão nacional de eleições. Caso contrário essa situação poderia, em seu entender, por em causa a paz negociada com o governo central.
Com a colaboração da Agência Lusa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel